Obras de recuperação do Parque Roberto Genaro seguem sem previsão
Obras de recuperação do Parque Roberto de Mello Genaro seguem sem previsão

Obras de recuperação do Parque Roberto Genaro seguem sem previsão

Prefeitura ainda irá se certificar se área danificada é pública ou privada; valores da revitalização estão estimados em R$ 280 mil e parque está interditado desde 2013

A Prefeitura de Ribeirão Preto afirma que já existe um projeto de recuperação do trecho danificado no Parque Roberto de Mello Genaro no valor de R$ 280 mil, porém sem data prevista para execução.

A assessoria de imprensa municipal contou ao Portal Revide os trâmites da restauração local danificado pelas chuvas em outubro de 2013. Segundo a assessoria, a Coordenadoria de Limpeza Urbana já tem em mãos o projeto para recuperação do parque e o orçamento prontos.

“No entanto, a Secretaria Municipal de Infraestrutura ainda aguarda um posicionamento jurídico da Secretaria Municipal de Planejamento sobre essa parte que desmoronou, para certificar-se se ela é pública ou particular, para a posterior execução do serviço”, alegou a prefeitura.

Sobre a origem dos recursos para a restauração do trecho danificado, a Administração Municipal não comentou como faria para captar os R$ 280 mil necessários.

A prefeitura também menciona que projeto de engenharia da parte danificada foi desenvolvido logo após a queda do muro, com a definição dos recursos e orçamento levantados. Frisando que a demora, segundo a assessoria, se deve ao fator jurídico.

Em visita ao parque no dia 13 de janeiro deste ano, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) já havia mencionado a necessidade de obras no local para que novos deslizamentos não ocorram.

Ao secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Pedro Pegoraro, o prefeito determinou que o problema fosse resolvido com urgência. “Vamos fazer a contenção emergencial, mas também verificar o restante do parque para realizar uma obra global e evitar novos problemas de deslizamentos”, afirmou Nogueira.

O parque, que foi construído em uma pedreira entre as avenidas Santa Luzia e Caramuru, está interditado desde 2013. Desde a sua inauguração, em 2010, o parque já contabiliza mais tempo de portas fechadas do que em funcionamento. Com o abandono, o local frequentemente é invadido por moradores de rua e usuários de drogas. O descaco com o mato alto e o lixo também deixam o alerta para os possíveis criadouros do mosquito aedes aedes aegypti.


Fotos: Julio Sian

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