Operação Carcará desarticula quadrilha especializada em roubos a carros-fortes em São Paulo

Operação Carcará desarticula quadrilha especializada em roubos a carros-fortes em São Paulo

Ação ocorreu em 17 cidades do Estado de São Paulo, mobilizando cerca de 400 agentes; no total, foram expedidos 15 mandados de prisão temporária e 48 de busca e apreensão

Nesta segunda-feira, 16, uma força-tarefa formada pela Polícia Civil de São Paulo, Ministério Público (GAECO), Polícia Militar e Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Carcará, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em roubos a carros-fortes e empresas transportadoras de valores.
 

A operação foi realizada em 17 cidades do estado de São Paulo, incluindo Ribeirão Preto, Franca, São Paulo e Santo André, mobilizando cerca de 400 agentes, entre policiais civis e militares, promotores de justiça e servidores. No total, foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária e 48 de busca e apreensão.
 

Para dar suporte às ações, além das viaturas, dois helicópteros foram utilizados: o Águia, da Polícia Militar, e o Pelicano, da Polícia Civil. As investigações estão sob a liderança da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) e de outras unidades especializadas.
 

A Operação Carcará teve início após uma série de crimes registrados em Ribeirão Preto. Em setembro, o grupo atacou um carro-forte na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), utilizando armas de guerra, explosivos e veículos blindados. Apesar de terem destruído o veículo com explosivos, o dinheiro foi queimado e não chegou a ser levado. Durante a fuga, houve confrontos que resultaram em feridos, incluindo civis e policiais.
 

Dois dias depois, outro confronto foi registrado na Rodovia Joaquim Ferreira (SP-338), próximo a Altinópolis, na região de Ribeirão Preto. Na ocasião, três suspeitos morreram, além de um policial militar e um caminhoneiro.
 

A primeira fase da operação, realizada em outubro, teve ações em Paraisópolis e na Praia Grande. Durante essa etapa, um suspeito foi morto em confronto com a polícia, e outros foram presos com armas, drogas e documentos falsificados.
 

Além das prisões e apreensões, a operação mira as finanças do grupo criminoso. Bens como imóveis, veículos e contas bancárias foram bloqueados para enfraquecer a estrutura da organização. As investigações revelaram que a quadrilha possui uma estrutura altamente organizada, dividida em diversas células interligadas.
 

A operação foi nomeada "Carcará" em homenagem ao sargento Márcio Ribeiro, do 11º BAEP de Ribeirão Preto, morto em confronto com a quadrilha em setembro deste ano.
 

Com a conclusão da segunda fase, as investigações continuam para desmantelar por completo a organização criminosa e seus aliados. A força-tarefa reforçou o compromisso de seguir firme no combate ao crime organizado, responsabilizando todos os envolvidos.


Reprodução Rede Social

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