Operação Shark Attack contra lavagem de dinheiro do tráfico realiza prisões em RP
A operação cumpriu 12 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão no município e cidades da região

Operação Shark Attack contra lavagem de dinheiro do tráfico realiza prisões em RP

Ação interestadual faz parte da terceira etapa de trabalho que vem sendo comandado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro

Na manhã desta quinta-feira, 12, foi deflagrada a terceira fase da Operação Shark Attack, que cumpriu 12 mandados de prisões temporárias e 15 de busca e apreensão contra acusados de lavagem de dinheiro do tráfico da comunidade do Borel, localizada na Tijuca, Rio de Janeiro. Só em Ribeirão Preto e Guatapará, foram cumpridos 10 de prisões e 11 de busca e apreensão. A ação é uma força-tarefa conjunta entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e São Paulo e ocorre, também, em outros estados – Curitiba, no Paraná, e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O objetivo é desarticular o fluxo financeiro do dinheiro que sustenta a organização criminosa 

Os mandados foram expedidos contra o núcleo estratégico responsável pelo fluxo da engenharia financeira montada para lavar o dinheiro da organização criminosa. Os alvos são laranjas, empresários e contadores. Além disso, também foi realizado o bloqueio das contas bancárias de oito empresas e o sequestro de quatro imóveis e veículo.

Segundo informações da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, a investigação apontou uma série de operações atípicas e suspeitas nas contas da quadrilha, confirmadas pelas quebras de sigilo bancário. Ainda segundo o apurado, entre os anos de 2015 e 2019 circularam cerca de R$ 147 milhões na contas.

De acordo com a unidade, o material apreendido em fases anteriores foi determinante para a identificação dos integrantes que compõem a estrutura empresarial voltada para a lavagem de ativos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua com as investigações.


Foto: Divulgação

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