Pai é suspeito de abusar criança de dois anos em Ribeirão Preto
Criança de dois anos é abusada pelo pai

Pai é suspeito de abusar criança de dois anos em Ribeirão Preto

Ao descobrir, a mãe do menino o levou ao hospital onde foi realizado um exame de constatação do estupro

Uma criança de dois anos, J. H. M. M., sofreu abusos no Jardim Piratininga, na Zona Oeste de Ribeirão Preto. Ao descobrir o fato, a mãe do menino o levou ao Hospital das Clínicas Unidade de Emergência (HC-UE), onde foi realizado um exame de constatação. O caso aconteceu às 13h40 de sábado, 3. O pai é o principal suspeito do caso.

De acordo com as informações da Polícia Militar (PM), o menino reclamou de dores no ânus para a mãe durante o banho. Depois, durante a troca de roupas, ao ser questionado novamente sobre quem o teria machucado, a vítima apontou para o pai, L. R. M. – vigilante de 33 anos.

Ao perceber o fato, o suspeito ficou bravo e tentou agredir o filho, mas foi impedido pela mãe da criança. No hospital, um pediatra plantonista realizou os exames, que resultaram na verdade do ocorrido.

Em depoimento à PM, a mãe disse que o pequeno já se queixou outras vezes e que já realizou Boletim de Ocorrência (BO) contra o pai. De imediato, com as cópias do exame, os militares iniciaram busca contra o homem, que permanecia foragido naquele momento.

No mesmo dia, o pai da vítima foi encontrado em sua casa e levado à delegacia. Questionado pelas autoridades, o pai desmentiu as suspeitas. Ele disse que estava de férias e que cuidava de seu filho, enquanto a esposa trabalhava.

Questionado, o pai do garoto ainda falou que na sexta-feira, 2, levou a criança até a Unidade Básica de Saúde (UBDS), da Vila Virgínia, onde o informaram que J. H. M. M. estava com infecção urinária e sinais de infestação de vermes e diarreia. Ele falou que em sua residência havia duas testemunhas no momento.

O suspeito falou que sua esposa tem tido atitudes estranhas e que é a segunda vez que a acusa, no entanto, nada havia sido provado.

Depoimento materno

Questionada, a mãe contou que as reclamações da vítima começaram há aproximadamente 20 dias. Segundo ela, no dia anterior, na consulta da UBDS, ficou com medo de questionar o médico, pois seu marido estava presente. Foi neste momento em que o plantonista olhou superficialmente pela região e disse se tratar de vermes.

De acordo com a mãe, o estopim foi no sábado quando ao chegar a sua casa, receber a criança com o rosto de choro. Pegou a criança e fugiu ao HC-UE. Lá foi provado que o menino apresentou lesões por manipulação anal por objeto.

Resultado

Na Central de Polícia Judiciária (CPJ), o suspeito foi apontado como autor do crime pela criança novamente. Entretanto, as investigações continuam. A polícia contará com o auxilio de um psicólogo e fará acompanhamento familiar para que se chegue à verdade, pois não ocorreu flagrante.

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher. Segundo a Polícia Civil (PC), o desdobramento só será realizado no momento em que se souber a data do ocorrido, como aconteceu e quem seria o verdadeiro culpado. O suspeito permanece livre até o término das apurações.
 


Foto: Pedro Gomes

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