Para preservar a memória do filho, família mantém pertences de Zé Mario até os dias atuais
O jovem é lembrado como um dos principais jogadores da história do Botafogo

Para preservar a memória do filho, família mantém pertences de Zé Mario até os dias atuais

O craque botafoguense, que faleceu aos 21 anos de idade, vivia com os pais em uma casa simples, mas que ainda guarda uma de suas paixões : um Chevette 1978

Zé MarioJosé Mário Donizetti Baroni, o Zé Mário, um dos maiores craques da história do Botafogo, morreu, precocemente, aos 21 anos, vítima de leucemia. O atleta foi um dos destaques da conquista da Taça Cidade de São Paulo, em 1977, que, na época, era equivalente ao título estadual.

Até hoje, a família do jovem gênio ribeirãopretano mantém o carro e os pertences do jogador como forma de lembrança. Zé Mário era apaixonado pelo Chevette 1978, que continua guardado da mesma forma que foi deixado pelo atleta, na garagem da casa em que morava com os pais.

Zé Mário vivia com os irmãos e os pais em uma simples residência de Ribeirão Preto. Entretanto, o talento pelo esporte fez com que o mesmo buscasse alinhar a família com os jogos do Botafogo. Os familiares mais próximos dizem que quando ele prometia fazer algum gol, ele retornava para casa com o feito cumprido.

Aos 20 anos de idade, Zé trazia consigo muita habilidade e persistência, técnicas que o levaram para Seleção Brasileira. Em 1977, ele defendeu o Brasil em duas oportunidades. Contra a Inglaterra e a Seleção Paulista, ambos no Maracanã, no Rio de Janeiro. Logo após, em 1978, precisou ser afastado para o tratamento da doença, mas não sobreviveu.   

A prima do jovem ídolo botafoguense, Karina Baroni, conta que os pais de Zé estão vivos e guardam a tristeza da saudade do filho. “Ele era prodígio e poderia ser um dos maiores do futebol nacional. Como prima, eu quero que a memória dele seja guardada”, comenta.


Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

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