Por captação de água no rio Pardo, Daerp contrata estudo de viabilidade
Por captação de água no rio Pardo, Daerp contrata estudo de viabilidade

Por captação de água no rio Pardo, Daerp contrata estudo de viabilidade

Contrato foi por dispensa de licitação, ao custo de R$ 350 mil; projeto de captação prevê custo superior a R$ 600 milhões

O Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) contratou um estudo de viabilidade para a captação de água do rio Pardo. A autarquia já chegou a elaborar um projeto com este objetivo, protocolado no governo federal há mais de dois anos. Em 2014, a previsão era que o projeto custaria R$ 635 milhões.

A contratação do estudo, com dispensa de licitação, foi feita à Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), por R$ 350 mil, para realizar “estudos e projetos para captação de água do Rio Pardo”.

O Daerp não informou porque houve dispensa de licitação. Mas comentou que foram feitas consultas de preços a outras duas fundações e ambas teriam apresentado custo de R$ 450 mil.

Em nota, a autarquia explicou que o estudo é para “análise da viabilidade técnica/econômica do projeto de captação de água do rio Pardo e a viabilidade da sua implantação em etapas”. A empresa contatada também deverá apresentar as minutas de edital, de contrato, de anexos técnicos e de matriz de risco. O prazo para a finalização do trabalho é de 90 dias.

A possibilidade de captação de água no rio Pardo, com os consequentes investimentos, é uma das alegações do Daerp para a possibilidade de concessão do serviço, prevista no Plano Municipal de Saneamento Básico, enviada à Câmara, mas retirado de pauta pelo governo municipal.

Em audiência pública na Câmara Municipal, o superintendente do Daerp, Marco Antonio dos Santos, explicou que a concessão poderia ocorrer em função da necessidade de captação de água superficial e de a autarquia não possuir recursos para o investimento inicial.

A previsão da concessão levou a protesto de servidores, o que resultou na retirada do Plano do Legislativo.


Foto: Arquivo Revide

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