“Precariedade e falta de acessibilidade” são motivos para mudança da prefeitura
O antigo prédio da Caixa Econômica Federal está sendo analisado pelo jurídico da administração como possível sede
A “precariedade e a falta de acessibilidade” do Palácio Rio Branco são alguns dos motivos para a mudança da Prefeitura de Ribeirão Preto. O órgão estuda a transferência do poder executivo desde 2017.
Na época, alguns prédios foram apresentados para a troca, como o da Caixa Econômica Federal, localizado na Rua Américo Brasiliense, sendo a principal opção. Além desse, o edifício da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), na Avenida Pachoal Innecch, o da Coletoria Estadual, que fica na Rua Américo Brasiliense, e o da antiga Dabi Atlante e Alliage, as margens da Avenida Castelo Branco, também são cogitados.
De acordo com a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública, o processo está em análise no jurídico da prefeitura. O motivo é a necessidade de desocupação do Palácio Rio Branco para o restauro.
Ainda em 2017, as alternativas foram apresentadas pelo secretário de Planejamento de Ribeirão Preto, Edsom Ortega. Nos locais estudados, além da sede do governo municipal, também se pretende instalar as secretarias municipais, formando um Centro Administrativo.
Em comunicado da prefeitura, divulgado na manhã desta quarta-feira, 16, eles afirmam que a prioridade é também com o atendimento ao público da Secretaria Municipal da Fazenda e demais instalações, em razão da precariedade e “aluguel caríssimo” do local.
Por mês, a Prefeitura de Ribeirão Preto gasta R$ 328.864,11 com o pagamento de aluguéis de 43 imóveis para que secretarias municipais possam funcionar. O montante chega a quase R$ 4 milhões anuais.
O prédio mais caro entre os alugados é justamente de onde sai o planejamento para a realização dos pagamentos: a Secretaria da Fazenda, na Rua Lafaiete. Lá, o aluguel mensal é de R$ 40,3 mil.
A prefeitura foi questionada sobre datas, mas optou por não responder.
Foto: Divulgação e Pedro Gomes
