Prefeitura de Ribeirão quer arrecadar R$ 79,6 mi para construção de Centro Administrativo
Governo enviou para a Câmara Municipal projeto de venda de 47 imóveis

Prefeitura de Ribeirão quer arrecadar R$ 79,6 mi para construção de Centro Administrativo

Espaço ficará localizado na Avenida Paschoal Innecchi, em uma área de 100 mil metros quadrados

A Câmara Municipal de Ribeirão Preto vota nesta quinta-feira, 13, proposta da prefeitura para a permissão da venda de 47 imóveis do município, avaliados em R$ 79,6 milhões, para levantamento de recursos para construção do Centro Administrativo. O imóvel ficará localizado na Avenida Paschoal Innecchi, em uma área de 100 mil metros quadrados.

Entre as áreas que o governo municipal pretende vender estão os imóveis em que funcionam a Secretaria de Infraestrutura, e pátios de estacionamento, oficinas, e bomba de combustível para o abastecimento de veículos utilizados pela administração. O projeto da prefeitura informa que já existe planejamento para realização destes serviços.

No entanto, a Prefeitura de Ribeirão Preto afirma que, apesar da indicação de venda dos 47 imóveis, isso não significa que todos serão alienados, e, por isso, foi destacada a quantidade de bens do município.

“A vantagem em oferecer um conjunto maior de áreas, com valor maior do que o necessário, é propiciar mais alternativas de venda e escolhas para atrair maior número de empreendedores interessados e, assim, ampliar a concorrência e favorecer melhor vantagem para o erário e para a administração pública”, justifica o projeto.

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No projeto consta, ainda, que as áreas não escolhidas só poderão ser alienadas para outra destinação em um novo documento encaminhado para a Câmara Municipal. A estimativa é de que o Centro Administrativo custe entre R$ 45 milhões e R$ 60 milhões.

Além da área de 100 mil metros quadrados, o Centro Administrativo terá 30 mil metros quadrados de construção. O plano é de concentrar no novo Centro Administrativo todos os serviços oferecidos pelo Governo, todas as secretarias, além do Daerp, a Coderp, a Transerp, a Guarda Civil Municipal, o Sassom e o IPM, atendendo cerca de 2,2 mil servidores.

O vereador Alessandro Maraca (MDB), que foi presidente da Comissão Especial de Estudos (CEE) sobre a construção do Centro Administrativo na Câmara, informou que é favorável à venda dos imóveis para levantamento dos recursos para construção do Centro, já que ele aponta que as áreas oferecidas pela prefeitura acarretam em custos ao município, além de não contribuírem para as regiões em que estão instaladas.

“Boa parte dos imóveis que estão sendo colocados à venda são imóveis que geram custos para a prefeitura, de limpeza, manutenção, e são áreas que não trazem nenhum ganho para o local. Portanto, se tivesse algum investimento nestes locais, nós ganharíamos. No entanto, você trocar um patrimônio por outro patrimônio, isso também é importante”, afirma o vereador, que pretende emendar ao projeto uma proposta que os valores superiores sejam aplicados na manutenção de prédios públicos.

 


Foto: Arquivo Revide

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