Prefeitura divulga 91 interessados em atuar como vendedores ambulantes no Centro
Ao todo, governo disponibilizou 50 pontos para que ambulantes voltem ao quadrilátero central

Prefeitura divulga 91 interessados em atuar como vendedores ambulantes no Centro

Sorteio será realizado na próxima terça-feira, 10, no auditório do Sesc

A Prefeitura de Ribeirão Preto publicou, nesta sexta-feira, 6, o nome de 91 interessados em atuar como ambulantes no Centro da cidade. Além dos nomes, o governo também disponibilizou o edital completo com as regras para o sorteio das vagas.

A distribuição das 50 vagas será realizada na próxima terça-feira, 10, às 14h no auditório do Sesc, na Rua Tibirçá. Os candidatos que não comparecerem, serão considerados desclassificados. O edital previa 10% das vagas para pessoas com algum tipo de deficiência, porém, nenhum candidato com essa característica se inscreveu.

A proposta do governo é incentivar que os comerciantes migrem para estabelecimentos perenes como o Centro Popular de Compras e o Shopping Popular de Compras. Todos os que forem regularizados para atuarem no Quadrilátero Central terão preferência para conseguir um módulo nesses estabelecimentos.

A autorização para atuar no Centro terminará em 90 dias. Durante esse período, segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão Pública, o Centro Popular de Compras e o Shopping popular de Compras, passarão por uma “modernização”.

“Com Plano de Negócios formulados junto com parceiros do setor, poderá haver outros locais como tais estabelecimentos”, informou a pasta. Os ambulantes autorizados serão encaminhados para essas alternativas, com treinamento e orientação. Não há previsão de renovação do Decreto.

Pressão

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) e o Sindicato do Comércio Varejista (Sincovarp) são contrários ao projeto.

“Esta flexibilização continuará a promover uma concorrência desleal e predatória aos lojistas legalmente estabelecidos que pagam aluguel, arcam com diversos custos de operação e altos tributos para manter seus negócios ativos, obtendo pouco retorno do poder público”, informou a nota conjunta da Acirp e Sincovarp.

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Foto: Arquivo Revide

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