Prefeitura de Ribeirão Preto irá parcelar o pagamento dos servidores em agosto
Salário do funcionalismo será pago em duas vezes no mês de setembro
A Prefeitura de Ribeirão Preto irá atrasar o pagamento dos servidores municipais do mês de agosto. Segundo nota divulgada pelo Executivo, o atraso é causado por “dificuldades financeiras enfrentadas pela administração municipal”.
Os servidores com vencimentos acima de R$ 3,5 mil líquidos, receberão o salário em duas vezes. A primeira parcela, de R$ 3,5 mil, no dia 4 de setembro, e o restante no dia 14 do mesmo mês. Já os servidores que recebem abaixo de R$ 3,5 mil, terão os salários pagos normalmente.
As empresas públicas com receita própria farão o pagamento dos funcionários normalmente e de forma integral. O mesmo acontecerá com os profissionais da Secretaria da Educação.
Os aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM) também receberão seus benefícios de forma integral. O Executivo informou que mesmo com a aprovação do projeto de reestruturação do IPM pela Câmara dos Vereadores na semana passada, não houve tempo hábil para aplica-lo.
Veja como ficará a cronologia de pagamento do funcionalismo do mês de agosto:
Autarquias e empresas municipais: pagamento realizado normalmente;
Secretaria da Educação: pagamento normal no dia 4 de setembro;
Servidores que recebem acima de R$ 3,5 mil (liquido): RS 3,5 mil no dia 4 e o restante do salário no dia 14 de setembro.
Outros atrasos
Nesta terça-feira, 27, a Prefeitura publicou no Diário Oficial um parcelamento de uma dívida de R$ 4,4 milhões com o IPM. Segundo a publicação, o governo deixou de depositar a contribuição patronal de 22% sobre o valor do salário dos servidores entre março e julho de 2019.
O pagamento deverá ser feito em 12 parcelas de R$ 368 mil. Sendo a primeira delas, com vencimento para a próxima sexta-feira, 30. Por meio de nota, a Prefeitura explicou que optou por fazer o pagamento não liquidado do quadrimestre em parcelas. Informou, ainda, que terá recursos suficientes para fazer frente ao parcelamento solicitado, além do aumento da alíquota para 28%.
Foto: Arquivo Revide
