Prefeitura propõe nova prorrogação de prazo da “lei do puxadinho”

Prefeitura propõe nova prorrogação de prazo da “lei do puxadinho”

Projeto de adiamento do vencimento por mais 120 dias está na pauta desta quinta-feira, 16, da Câmara Municipal

Os vereadores de Ribeirão Preto votam hoje nova prorrogação no prazo de vencimento da lei que permite a regularização de imóveis construídos de forma irregular, conhecida como “lei do puxadinho”. A lei foi votada no final do ano passado e entrou em vigor em janeiro deste ano.

O prazo, já prorrogado, venceu nesta segunda-feira, dia 15. Agora a prefeitura quer adiar por 120 dias o prazo final, o que o leva para o final de dezembro deste ano.

O prazo inicial aprovado era de 150 dias, mas um adiamento por 60 dias foi aprovado pela Câmara e passou a valer no dia 17 de junho, levando o prazo final para o dia 15 de agosto.

Até agora pouco mais de 1,8 mil processos com pedido de regularização foram protocolados, segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão Pública.

De acordo com a Secretaria, a maioria dos processos está em análise para autorização ou não da regularização. A partir da regularização, o imóvel poderá sofrer alteração em seu valor venal que influenciará no cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A prefeitura não informou quanto espera arrecadar a mais com a mudança de valores.

Pela lei, são passíveis de regularização as reformas, ampliações e construções, desde que concluídas totalmente ou em conclusão ou paralisadas com embargo oficial, antes da vigência desta lei, assim entendidas aquelas que apresentem condições e equipamentos de habitabilidade, tais como: estejam cobertas; estejam com esquadrias instaladas; e possuam instalações hidráulica e elétrica concluídas.

A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública é quem decide sobre o deferimento ou não dos pedidos protocolados, uma vez que há várias restrições à regularização. A Secretaria pode, preliminarmente, indicar providências necessárias para a análise final e assim satisfazer as condições mínimas.


Foto: Julio Sian

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