Região de Ribeirão Preto registra menor taxa de casamentos do Estado de São Paulo
Boletim da Fundação Seade aponta 7,3 casamentos por mil habitantes em 2018
A Região Administrativa de Ribeirão Preto registrou a menor taxa de casamentos por habitantes do Estado de São Paulo, no ano passado. Segundo o boletim da Fundação Seade sobre a "nupcialidade legal", a taxa média de casamentos registrados em cartório nas 25 cidades que fazem parte da RA de Ribeirão foi de 7,3 por mil habitantes. A média estadual foi de 7,9.
Além de Ribeirão, Franca e Presidente Prudente também foram regiões com taxas de casamentos inferiores a 7,5 por mil habitantes. Em 2017, a região de Ribeirão apresentou uma taxa de casamentos próxima aos 8 por mil habitantes. Em todo o Estado de são Paulo, a taxa foi de 8,3 em 2017, que da 5% em relação a .
Em relação à idade das pessoas que se casam, Ribeirão Preto também se destaca pela pouca diferença da média de homens e mulheres.
As mulheres que se casam na região de Ribeirão Preto, têm, em média, 32 anos. Já entre os homens, essa média é de aproximadamente 34 anos. A menor diferença do Estado, ao lado da Região Metropolitana de São Paulo e a Região Administrativa de Franca.
Perfil do Estado
Com relação ao panorama estadual, constatou-se queda das taxas de nupcialidade quando comparadas às de 2017, em todas as regiões administrativas do Estado de São Paulo. “Também verificou-se que as idades médias ao casar, em todas as regiões, foram elevadas para ambos os sexos, reproduzindo o padrão apontado pelo estado.”
A união civil entre pessoas do mesmo sexo praticamente duplicou em 2018 no Estado de São Paulo, com crescimento superior a 60% em relação ao ano anterior, tanto para os casamentos entre homens como entre mulheres. Desde a regulamentação e início da coleta de dados, de 2013 a 2018, foram celebrados no Estado de São Paulo 14.715 uniões de pessoas do mesmo sexo: 57,7% de uniões femininas e 42,3% masculinas. Em relação a 2013, primeiro ano desta série, houve crescimento de 108,5%, passando de 1.966 para 4.100 uniões legais do mesmo sexo, sobressaindo a ocorrência entre mulheres, com ampliação de 1.052 para 2.445, o que representa um incremento de 132,4%. Já para as uniões entre homens, o acréscimo foi de 81,1%, passando de 914 para 1.655.
“Outro fato que merece destaque é o aumento dos arranjos nupciais decorrentes do crescimento gradativo de matrimônios entre recasados, sobretudo de divorciados”, diz o boletim, que não detalhou os tipos de casamento por regiões.
Foto: Pixabay (Imagem ilustrativa)
