Ribeirão Preto registrou 24 mortes em acidentes com motocicletas neste ano
No início deste mês, um motociclista morreu na João Fiúsa, ao bater em um carro

Ribeirão Preto registrou 24 mortes em acidentes com motocicletas neste ano

Neste Dia do Motociclista, alerta é sobre colisões com outros veículos, que representam 71% dos acidentes

Quatro pessoas morreram por mês neste ano, em Ribeirão Preto, por conta de acidentes com motos. A média, com base nos dados do InfoSiga, mostra que, ao todo, foram 24 mortes nessas colisões, sendo 20 condutores de motocicletas e quatro passageiros. Metade das mortes no trânsito da cidade são de motociclistas.

As informações do Governo do Estado de São Paulo ainda alertam, neste Dia do Motociclista, 27 de julho, que as batidas com outros veículos são as mais frequentes e representaram 71% das ocorrências deste ano. Em 17 acidentes com mortes, as motos colidiram com carros e ônibus.

A maioria dos acidentes foi registrada em vias dentro da cidade, 63%. Já em rodovias, como o Anel Viário Norte, Abraão Assed e Anhanguera, foram nove acidentes fatais.

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Em Ribeirão Preto, existem duas motos para cada dez moradores. Segundo os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), as motocicletas já representam 26% da frota de veículos na cidade, que é a terceira do Estado de São Paulo com mais motos nas ruas.

Para alertar os condutores sobre os riscos no Dia do Motociclista, comemorado neste sábado, 27, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) elaborou uma lista com dicas de segurança aos condutores dos veículos de duas rodas:

Capacete (SEMPRE) – Equipamento obrigatório para piloto e garupa. Minimiza as chances de ferimentos graves em um acidente. Deve estar devidamente fixado à cabeça, preso ao queixo por meio da cinta, sem folgas, e com a viseira totalmente abaixada. Na ausência dela, será necessário usar óculos protetor específico (não confunda com óculos com lentes corretivas ou de sol, ok?). É necessário ter o certificado pelo Inmetro e deve ser aposentado sempre que receber forte impacto ou estiver com a altura da espessura da espuma do forro interno diminuída, o que compromete a proteção.

Calçados e roupas resistentes – Por andar mais exposto, usar vestuário com tecido mais grosso protege melhor o motociclista. Deixe para trás chinelos ou sandálias. Há botas, jaquetas e calças específicas, com material mais resistente para evitar lesões. Existem também coletes refletivos para sobrepor às roupas comuns e tornar o motociclista mais visível na via, principalmente à noite. Não esqueça, uma das principais regras de segurança do trânsito é ver e ser visto. O uso de luvas nas mãos também é indicado.

Antena corta-pipa – Apesar de não ser um item obrigatório, é de extrema importância para a vida do motociclista, pois impede o contato direto da linha cortante da pipa com o pescoço do piloto. Todo cuidado é válido!

Manobras - O motociclista deve estar montado ou sentado, com as duas mãos no guidão e os pés sobre os pedais ou assoalho, no caso de motoneta, para pilotar. Esqueça manobras perigosas, como empinar a moto. Além de colocar todos em perigo, gera a suspensão do direito de dirigir. Não é permitido também descer da moto e empurrá-la com o motor ligado para fazer alguma manobra. Então, nada de conversões proibidas, invadindo faixas de pedestres ou ciclovias destinadas às bicicletas.

Deixe o celular de lado - O celular pode ser utilizado como GPS acoplado por meio de suporte no guidão da moto. Contudo, só pode ser manuseado quando o veículo estiver estacionado e com o motor desligado. Nada de colocar o celular dentro do capacete para atender ligação nem mesmo utilizar fones de ouvidos para ouvir músicas no deslocamento, pois isso eleva o risco de acidentes ao tirar a atenção do motorista da via e diminuir a audição. Não deve ser utilizado em movimento em nenhuma hipótese nem mesmo em breves paradas em semáforos ou pedágios.

Trafegar no corredor – A legislação federal de trânsito não proíbe a circulação de motos nos chamados corredores. Porém, o piloto precisa guardar distância segura lateral e frontal entre os demais veículos, considerando a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e climáticas. Vale o alerta: o motociclista corre o risco de não ser visto pelos demais motoristas, principalmente se estiver entre veículos grandes, e se envolver em acidentes.

NUNCA ultrapasse à direita – Os motoristas de carros não esperam essa atitude e isso aumenta o risco de colisão. A ultrapassagem deve ser feita em locais permitidos pela sinalização e pela esquerda, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver na faixa apropriada e sinalizando o propósito de entrar à esquerda.

Respeite os limites de velocidade – Regra fundamental pra um trânsito seguro. O condutor fica mais vulnerável no veículo de duas rodas e, em caso de acidente, projeta o corpo do piloto contra outro veículo ou o asfalto. O impacto é maior conforme aumenta a velocidades.

Viaje tranquilamente, faça check-up – Evite ter dor de cabeça por conta de falhas inesperadas. Confira sempre a calibragem e a aderência dos pneus, freios, buzinas, combustível, funcionamento do farol, entre outros itens importantes, e siga em paz.


Foto: Pixabay (Imagem ilustrativa)

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