Ribeirão Preto tem a 2ª menor taxa de mortalidade infantil do Estado
No ano passado, foram registrados 8,6 óbitos para cada mil nascimentos de bebês
Em 2015, a região Ribeirão Preto registrou o segundo menor índice de mortalidade infantil do Estado de São Paulo, com 8,6 óbitos para cada mil nascimentos, o menor índice já registrado pela Fundação Seade, desde 2000, quando o levantamento começou a ser realizado.
A região de São José do Rio Preto teve o melhor resultado paulista, com 8,4 óbitos para cada mil nascimentos. No Estado, a taxa de 10,7 óbitos por mil recém-nascidos, até o primeiro ano de vida, é a menor da história. O levantamento indica que os índices foram reduzidos em 65,7% nos últimos 25 anos.
Em 178 dos 645 municípios do Estado não foram registrados óbitos infantis e em um quarto deles a taxa de mortalidade foi de apenas um dígito, índice comparável a países desenvolvidos. Das 17 regiões de saúde do Estado, em 15 houve redução de mortes em 2015, com relação ao ano anterior. As regiões de Registro e Ribeirão Preto apresentaram as maiores reduções, 31,5% e 24,1%, respectivamente.
A taxa de 8,6 óbitos de crianças para cada mil nascidos vivos da região de Ribeirão Preto, é comparável à da Costa Rica, o terceiro melhor índice da América Latina, atrás apenas do Chile, com 7 mortes para mil nascimentos, e Cuba, com 4,6 mortes de crianças, ainda no primeiro ano de vida, para da cada mil nascimentos – os cubanos apresentam taxas melhores que Estados Unidos (6,1) e Canadá (4,7). A taxa apresentada em todo o Brasil é de 19,2, de acordo com dados da CIA World Factbook, referentes a 2014.
Foto: A2img / Ciete Silvério
