Ribeirão Preto tem a segunda melhor expectativa de vida do Estado

Ribeirão Preto tem a segunda melhor expectativa de vida do Estado

Em São Paulo, a expectativa de vida foi de 75,6 anos; Já no município chegou a 76 anos

A expectativa de vida na região de Ribeirão Preto é de 76,0 anos, a segunda maior do Estado de São Paulo, de acordo com a Fundação Seade. Nos últimos 14 anos, houve acréscimo de 3,3 anos na perspectiva de vida dos moradores da região.

No Estado de São Paulo, a expectativa de vida foi de 75,6 anos, quase quatro a mais do que foi registrado no ano de 2000. De acordo com o levantamento Sobrevivência e Esperança de Vida em São Paulo, referente ao ano de 2014, a diminuição de mortes precoces foi um dos principais fatores para a melhora no índice.

A região que apresenta a expectativa de vida mais elevada é a de São José do Rio Preto, com 76,1 anos. Já as regiões de Franca e Campinas foram as terceiras melhores na pesquisa, com 75,9 anos de esperança de vida dos moradores.

Na região de Ribeirão, as causas de mortes externas, as que são ocasionadas devido a problemas de saúde, a taxa de mortes caiu quase 40% desde o ano 2000, passando de 110 para cada 100 mil habitantes, para 60.

A mortalidade por agressão, ou seja, causadas por assassinatos, caiu de 30 a cada 100 mil habitantes, para 10, umas das maiores diferenças apresentadas pelo trabalho. Já a taxa de mortes por acidentes de trânsito não apresentou nem melhora, nem piora, ficou em 20, nos últimos 14 anos.

Já as mortes causadas por infecções do parto, em bebês e nas mães, foi outro número que ficou estável desde o início do milênio, com taxa de 6 para cada mil nascimentos.

Os pesquisadores responsáveis pelo levantamento apontam que a tendência nas regiões que apresentam as melhores expectativas de vida no Estado de São Paulo é uma evolução menor nos próximos anos, já que apresentam índices acima da média nacional e parecidos com os de países mais desenvolvidos – na Europa a expectativa de vida é de 77,0 anos; Já da América Latina é de 74,6 anos -, e por isso é necessário o cuidado com mortes causadas por motivos externos, como os acidentes de trânsito.

“Evidentemente, a maior difusão, à totalidade da população, dos progressos da medicina, por meio dos sistemas de saúde e da seguridade social, é determinante na redução das mortes evitáveis. A eliminação de mortes precoces ainda representa um fator crucial na elevação da vida média paulista, mas a tendência futura deverá ser a concentração progressiva das atenções nas idades mais avançadas”, indica o levantamento.

Revide On-line
Leonardo Santos
Fotos: Arquivo Revide

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