Se greve não acabar, Feira do Livro fará “bolsão” de materiais utilizados na montagem dos estandes
Falta de caminhões para carregar os objetos da desmontagem pode fazer com que peças tenham de ficar em local isolado da Praça XV de Novembro até normalidade
A Fundação do Livro e da Leitura de Ribeirão Preto também é atingida pelos reflexos da greve dos caminhoneiros em todo o País. Se a paralisação não terminar, a organização da Feira do Livro terá de realizar um “bolsão” para preservar os materiais utilizados na montagem dos estandes do evento, até que sejam recolhidos.
A falta de caminhões para carregar os objetos da desmontagem pode fazer com que as peças tenham de ficar em um local isolado da Praça XV de Novembro, até a normalidade da situação. A informação foi confirmada pelas assessoria de imprensa da feira.
“Caso a greve não tenha término entre quarta, 30, a sexta-feira, 1 de junho – período estipulado para o final da desmontagem -, a organização do evento fará um bolsão de material no lugar mais adequado da Praça XV, que ficará sob guarda da vigilância patrimonial, até que os caminhões consigam retirar todo o material”, diz nota enviada ao Portal Revide.
Com relação aos expositores da 18ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto (comerciais e institucionais), a desmontagem está dentro da rotina prevista pela organização do evento, segundo a assessoria. Alguns expositores já conseguiram sair da feira e outros têm prazo até amanhã para retirarem seu material.
A assessoria ainda informou que a Fundação ainda não tem como se posicionar como a greve vai impactar nos próximos dias. “Nesta segunda-feira, 28, as estruturas estão sendo desmontadas para serem coletadas a partir de quarta-feira, 30, quando seria iniciada a retirada dos materiais estruturais”, afirma a organização.
A 18ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto foi encerrada nesse domingo, 27.
Fotos: Pedro Gomes
