Site investigado pela Polícia Federal foi denunciado por associação de cinema

Site investigado pela Polícia Federal foi denunciado por associação de cinema

Página será bloqueada pela Justiça o mais breve possível

Segundo a Polícia Federal, o site ilegal de pirataria, investigado na Operação Barba Negra III, foi denunciado pela Motion Picture Association América Latina, que é uma associação defensora dos produtores e distribuidores internacionais de filmes, entretenimento doméstico e programas de televisão, sendo os principais A Disney, o Netflix, a Universal, a Paramount, a Warner Bros e a Sony.

A página em questão é a Xilften (nome invertido de Netflix). O site com conteúdos continua on-line, mas deve ser bloqueado pela Justiça o mais breve possível. “Uma associação de cinema, que fez uma investigação prévia, nos procurou e demos continuidade na investigação. Conforme evolua, caso se detecte novos autores, novos mandados de prisão podem ser expedidos. Esse é um crime lucrativo. As pessoas entram de graça e aparece várias propagandas, daí vem a renda dos suspeitos. E tem anunciantes que pagam para divulgar nesses sites. Muitos não sabem que se trata de uma portal ilícito”, disse o delegado da Polícia Federal, Augusto Battaus.

Prisões

Até o momento, três mandados de prisão foram expedidos, mas apenas dois homens foram presos, um em Guariba, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto e outro em Jundiaí. Um terceiro é procurado da Justiça. Ambos os suspeitos receberam prisão preventiva de cinco dias, que pode ser prorrogada por mais cinco. Eles tiveram os bens bloqueados e se condenados, podem pegar de três a sete anos de prisão por associação criminosa e por violação de direito autoral.

“A investigação visa desmantelar uma organização criminosa voltada a divulgação de filmes piratas através de sites pela internet. Foram cumpridos quatro mandados de busca e o material está sendo recolhido para que o próximo passo seja a realização de perícia desse material. São celulares e computadores, que serão utilizados para ver conversas e colaborar para confirmar que essas pessoas são os autores do crime. O intuito da investigação agora é descobrir novos participantes desse crime”, concluiu Battaus.
 


Foto: Arquivo Revide e Pedro Gomes

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