Suspeito de matar homem em Ribeirão Preto é preso no Mato Grosso
Após o crime, suspeito fugiu para o Mato Grosso onde é acusado de cometer outro homicídio

Suspeito de matar homem em Ribeirão Preto é preso no Mato Grosso

Welison Brito Silva foi preso após ser acusado de matar o prefeito de Colniza, no Mato Grosso

O suspeito de ser autor de um homicídio, que ocorreu em dezembro de 2017, na Zona Norte de Ribeirão Preto, foi identificado pela Polícia Civil. Welison Brito Silva está preso na cidade de Colniza, no Mato Grosso, acusado de matar outra pessoa. Desta vez, a vítima foi o prefeito da cidade, Esvandir Antônio Mendes (PSB), de 61 anos.

De acordo com a equipe plantonista da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o primeiro homicídio foi registrado às 3h45 da manhã do dia 3 de dezembro, no Jardim Aeroporto. Além de uma outra tentativa, na mesma madrugada.

O delegado da divisão de homicídios de Ribeirão Preto, Cláudio Salles Junior, informou que já encaminhou uma carta precatória para a polícia do Mato Grosso para incluir os dois crimes cometidos em Ribeirão Preto na pena de Silva, que está preso em Colniza. “Com o acúmulo de crimes graves, a pena dele pode passar dos 30 anos”, comenta o delegado.

Leia mais:
Idosa é agredida durante assalto em Ribeirão Preto
Dois homens são presos após furtarem uma lancha em Ribeirão Preto

Segundo populares, que não quiseram se identificar à polícia, o crime cometido em Ribeirão Preto aconteceu após um desentendimento generalizado em um bar localizado na Rua Nazaré Paulista. A vítima fatal e outra pessoa foram perseguidas. A segunda vítima foi socorrida e encaminhada para o Hospital das Clínicas - Unidade de Emergência.

Após a briga, Silva fugiu para Colniza, na fronteira do Mato Grosso com o Amazonas. Lá, o homem cometeu outro crime. No dia 15 de dezembro, assassinou o prefeito e também feriu o secretário de finanças do município. De acordo com as investigações da Polícia Civil local, Silva foi preso com outros dois homens em um carro quando estavam em uma estrada entre as cidades de Juruena e Castanheira, a 893 km e 780 km de Cuiabá, respectivamente.

O Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), responsável pelas prisões, no dia 17 de dezembro, informou que os autores do crime foram presos com R$ 60 mil no carro em que estavam. O dinheiro seria o pagamento pelo assassinato do político, que, de acordo com as investigações, foi pago por um empresário mato-grossense.


Foto: Harlis Barbosa

Compartilhar: