Tráfico de mulheres e meninas é tema de debate em Ribeirão Preto
O evento reunirá lideranças especializadas na temática e autoridades

Tráfico de mulheres e meninas é tema de debate em Ribeirão Preto

O evento está marcado para esta quarta-feira, 27, no Espaço Cultural de Extensão Universitária da Escola de Medicina

Ribeirão Preto receberá na noite desta quarta-feira, 27, das 19h30 às 22h, o debate “Tráfico de Mulheres e Meninas: educação popular feminista para implementar políticas públicas”, que ocorrerá no Espaço Cultural de Extensão Universitária da Escola de Medicina, na Avenida Nove de Julho, 980.

O evento reunirá lideranças especializadas na temática e autoridades, com o objetivo de contribuir para a discussão sobre o tema, refinar a ótica feminista, colaborar na luta pelo enfrentamento da violência contra a mulher, fortalecer a rede de serviços contra o tráfico humano e interferir na implantação e implementação de políticas públicas de prevenção, repressão, responsabilização e atendimento às vítimas.


Além do debate, uma oficina de educação popular feminista, fechada para 50 lideranças locais que atuam em ONGs, órgãos públicos e universidades, será realizada durante a quinta-feira, 28, no salão de eventos do Hotel Dan Inn.

As iniciativas são uma realização da Associação Mulheres pela Paz, presidida por Clara Charf, hoje com 92 anos, e dirigida por Vera Vieira, doutora em Comunicação e Feminismo pela USP/ECA.

Tráfico Humano

O tráfico humano é a terceira modalidade criminosa mais lucrativa do mundo, ultrapassada apenas pelo de armas e de drogas. O lucro anual chega a quase 32 bilhões de dólares, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Dentre as vítimas, 85% são mulheres, sendo a imensa maioria delas para fins de exploração sexual. A faixa etária predominante está entre 18 e 29 anos e adolescentes.

Há registro de tráfico de crianças, sendo a maioria do sexo feminino. Também existe o tráfico de homossexuais e travestis jovens. Além da exploração sexual, estão entre as finalidades o trabalho análogo à escravidão, adoção ilegal de crianças e adolescentes - que inclui servidão doméstica - e venda de órgãos.


Foto: Imagem por Free-Photos na Pixabay

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