Câmara cobra agilidade na implantação do Plano de Mudanças Climáticas em Ribeirão Preto

Câmara cobra agilidade na implantação do Plano de Mudanças Climáticas em Ribeirão Preto

Durante o mês de agosto, município esteve entre os mais poluídos do Estado

A Câmara Municipal dos Vereadores de Ribeirão Preto cobra agilidade da Prefeitura na implantação do Plano Municipal de Mudanças Climáticas, previsto na revisão do Código do Meio Ambiente. 

“A princípio foi elaborado cronograma e minuta do Plano, por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a partir de estudos e dados levantados sobre o clima e emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no município de Ribeirão Preto. Feito isto, foi encaminhado a minuta do Plano ao Comdema a fim que se garanta a transparência e participação por meio da Câmara Técnica de Política e Gestão Ambiental”, disse a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Apenas no mês de agosto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu três alertas de baixa umidade na região. Os níveis que haviam sido publicados variavam entre 12% e 30%. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), esses níveis estão abaixo do valor considerado o ideal, já que o saudável para o organismo humano fica entre 40% e 70%.  

Para conter essa situação, durante uma Sessão Ordinária no dia 10 de agosto, na Câmara dos Vereadores, o vereador Marcos Papa (CID), presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente, cobrou a Prefeitura para que tomasse providências para a redução da emissão de gás carbônico (CO2) e dos outros gases causadores do efeito estufa.

"Precisamos investir em projetos e programas que visam a resiliência, sustentabilidade, verdejamento urbano, mobilidade ativa e de baixa emissão, gestão sustentável da água, cidade lixo zero, entre outros”, disse Papa. 

No dia 16  de agosto, o município registrou a pior qualidade do ar em todo o Estado de São Paulo. De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Catesb), essa qualidade do ar chegou no índice 96 – valor considerado ruim de acordo com a OMS, visto que o ideal seria entre 0 a 40.   

Para se ter uma ideia, o município ficou na frente de Santa Gertrudes, que possuía, até então, a pior qualidade do ar com o nível de 95, sendo considerada a cidade "mais poluída" do Estado de São Paulo, devido às suas empresas de mineração.  

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Imagem: Divulgação/Câmara Municipal de Ribeirão Preto

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