Em um ano, diminuiu a quantidade de raios que atingem Ribeirão Preto, diz Elat
Os números foram disponibilizados pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe

Em um ano, diminuiu a quantidade de raios que atingem Ribeirão Preto, diz Elat

Em 2017, total foi menor que a metade registrada em 2016

A quantidade de raios que atingiu Ribeirão Preto em 2017 foi menor que o total registrado em 2016. No ano passado, houve queda de 3.842 mil raios, enquanto no anterior o número foi de 7.704 mil - uma queda diminuição de 50%. Os dados foram divulgados pelo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Entre as cidades com mais de 650 mil habitantes, Ribeirão Preto está em 9º lugar no ranking de densidade de raios por quilômetro quadrado, por ano. A densidade é de 5,35. No Estado de São Paulo, Ribeirão aparece na posição de número 209 na quantidade de raios registrados em um ano. Já no Brasil, o município aparece na 1.353ª colocação.

Proteção contra raios

Com base nas informações coletadas sobre as circunstâncias de morte por raio mais comuns, o Elat desenvolveu uma cartilha detalhada de proteção contra as descargas elétricas, cujas recomendações devem ser seguidas durante as tempestades. Se possível, o melhor é sair da rua na hora de uma chuva forte com raios e trovoadas.

A especialista do Grupo de Eletricidade Atmosférica, Anelize Condino, diz que dentro de casa não é recomendado utilizar telefone com fio. “Não fique perto de tomadas, canos, janelas e portas metálicas e não toque equipamentos ligados à rede elétrica”, afirma.

Se estiver na rua, o recomendado pelo Instituto é procurar abrigo nos seguintes lugares:

- Carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis;
- Em moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios;
- Em abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis;

Ao ar livre é importante evitar segurar objetos metálicos longos (varas de pesca, tripés, tacos de golfe etc.), empinar pipas e aeromodelos com fio, andar a cavalo e ficar em contato com a água. Pequenas construções (tendas, barracos, celeiros), veículos sem cobertura e árvores oferecem risco e não protegem.

A orientação também é que as pessoas evitem ficar no topo de morros, no alto de prédios, em áreas descampadas, em estacionamentos, próximo a cerca de arame ou embaixo de árvores isoladas.

 


Foto: Divulgação

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