Animais de estimação são tema de debate em condomínios
Animais de estimação são tema de debate em condomínios

Animais de estimação são tema de debate em condomínios

Divergências geram dúvidas sobre a permissão de animais em áreas residenciais

Por mais simples que pareça, a presença de cães e gatos em condomínios tem sido um assunto polêmico e muito comentado. Há quem seja a favor dos animais em apartamentos, mas também há os que discordam da autorização. Em casos como este, o que fazer?

A secretária Sueli Rosa diz que possui um animal e que eles não são um problema. “Hoje em dia a conscientização das pessoas é o maior debate. Muitas têm animais e cuidam deles como merecem”, comenta.

Já Luiz Carlos de Souza deixa claro que lugar de animal não é em apartamentos. “Cães e gatos sofrem ao serem presos em um pequeno espaço. Já encontrei casos de cachorros depressivos, pois ficavam sozinhos e presos ao longo do dia”, explica.

Síndicos e Condomínios

De acordo com o Estado de São Paulo no Decreto Estadual n° 48533/04, não há leis ou normas que vão contra ou proíbem a convivência de animais. Entretanto existem algumas recomendações que devem ser observadas antes de tomar qualquer decisão.

Entre as precauções, o dono deve se atentar antes de sair de casa com seu PET. Algumas raças consideradas mais perigosas devem usar guia curta de condução e enforcador como forma de precaver possíveis acidentes.

Segundo o Diretor do Portal dos Condomínios Brasil, Luiz Carlos Dias, em casos de divergência entre moradores, o melhor caminho é o diálogo com os condôminos envolvidos a esta causa.

“Dependendo do espaço físico do condomínio, é interessante o síndico, juntamente com os condôminos que possuam este tipo de animal, realizar uma assembleia para definir a utilização de um determinado espaço dentro do condomínio destinado a passeios diários e a recreação”, afirma.

“Outra coisa importante é conscientizar as pessoas quanto à higiene das dependências dos condomínios e também o respeito à ordem do mesmo, principalmente no quesito do horário e de não deixá-lo em hipótese alguma atrapalhar o convívio com os demais moradores”, conclui Dias.

Alguns centros de residência já colocam regras quanto à higiene. Condomínios já disponibilizam distribuidores de sacos plásticos para o recolhimento das necessidades fisiológicas em áreas comuns. Desrespeitar as questões de limpeza além de ferir normas condominiais também vai contra as da vigilância sanitária, o que pode se acarretar em multas posteriormente.


Foto: Divulgação

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