APAE de São Joaquim da Barra precisa de ajuda
Com queda nos repasses e arrecadação, entidade necessita de doações para seguir com os atendimentos
Com 47 anos de existência, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Joaquim da Barra (SP) passa por um dos momentos mais difíceis nos últimos dois anos. A entidade foi afetada pelos cortes das verbas governamentais e a falta de ajuste – que não é feito desde 2014.
A associação que se une para prevenir e tratar a deficiência tem como objetivo promover o bem estar e desenvolvimento de pessoas especiais. Em São Joaquim da Barra, a APAE tem orçamento mensal de, aproximadamente R$ 100 mil, sendo que o valor repassado pelo Governo Estadual corresponde a metade deste valor.
Segundo o administrador de empresas e presidente da instituição, Alceu Luiz Gonçalves Júnior, desde 2014 o Estado não reajusta o valor por pessoa atendida pela APAE. “A partir de 2015 o Governo cortou a verba da educação para os alunos da APAE que tenham mais de 30 anos”, disse.
Como atualmente a entidade atende a 123 alunos e 39 destes têm mais de 30 anos, a verba da instituição teve uma redução de 30%. “Em 2015 os convênios foram assinados em março, e as despesas do ano foram cobertas com o pequeno caixa existente. Depois, a situação piorou”, conta o presidente da Associação.
APAES
Com mais de 2 mil unidades no Brasil, as Apaes desenvolvem um papel importante na educação especial, sendo que 250 mil pessoas são atendidas por elas.
Ainda de acordo com o presidente da instituição de São Joaquim da Barra, as pessoas assistidas na entidade necessitam de transporte, instalações adequadas, atenção individualizada, carinho e respeito.
“A APAE é o local preparado para esse trabalho, portanto, é de suma importância que a entidade esteja em plena condição de uso, com recursos materiais, humanos e financeiros”, afirma
Gonçalves ressalta que o trabalho da diretoria é conseguir soluções financeiras necessárias para manter os alunos na instituição.
Doação
Como as verbas governamentais não são suficientes para cobrir os gastos da instituição, uma campanha foi lançada, nas redes sociais, para ajudar a APAE a não fechar as portas. “O ideal é que cada sócio contribua com valores entre R$ 30,00 a R$ 100,00, mas aceitamos qualquer valor”, destaca Alceu.
Ele explica ainda que o valor poderá ser debitado em conta corrente do próprio sócio. Para isso será emitido um contrato com autorização do débito.
“Também fazemos o recebimento no endereço do sócio, emitimos carnê, que o sócio assina e autoriza esse recebimento”, comenta.
A contribuição pode começar a qualquer momento, porém o prazo de término é indeterminado, o que depende exclusivamente do sócio contribuinte.
“A APAE de São Joaquim da Barra não pode fechar as portas para seus assistidos. Nossa intenção é a melhor possível, e pelo que estamos vendo, nossa campanha está obtendo êxito com a população se movimentando a favor de nossa entidade”, conclui.
Para doar
Banco do Brasil - Ag. 0873-7 - CC 9568-0.
Banco Bradesco - Ag. 1500-8 - CC 3724-9.
Caixa Econômica Federal - Ag. 0782/003 - CC 572-7.
Ou mediante carnê, com mensageiro que vai a seu domicílio recolher sua contribuição.
Foto: Divulgação
