Desfile das campeãs no Rio tem ingressos à venda
A Portela, campeã do carnaval, será a última escola a desfilar, a partir das 3h de domingo, 5
O tradicional desfile das campeãs do Carnaval de Rio de Janeiro ainda tem ingressos à venda. No sábado, 4, as seis primeiras colocadas do Grupo Especial vão se apresentar na Marquês de Sapucaí a partir das 22h. A Portela, campeã do carnaval, será a última escola a desfilar, a partir das 3h de domingo, 5. A Beija-flor, sexta colocada do Carnaval deste ano, será a primeira a entrar na avenida, seguida da Acadêmicos do Grande Rio, Mangueira, Salgueiro e da vice-campeã Mocidade Independente de Padre Miguel.
Os ingressos custam entre R$ 140 e R$ 300 para as arquibancadas, sendo os mais caros para o Setor 5. As frisas e camarotes não estão mais disponíveis. A venda é feita na bilheteria do Sambódromo e na Rua da Alfândega, 25, no centro, entre 10h e 16h. No sábado, apenas a bilheteria do Sambódromo vai estar aberta, das 10h às 23h. A venda é limitada a quatro ingressos por CPF e o pagamento deve ser feito em dinheiro.
Portela
A Portela, campeã do Carnaval 2017, levou para Marquês de Sapucaí um enredo sobre os rios, inspirado na canção "Foi um rio que passou em minha vida", do portelense Paulinho da Viola, A comissão de frente, representando a piracema, abriu espaço para carros que esguichavam água na avenida e animais, como crocodilos, reproduzidos em fantasias de tamanho real, além de mitos da cultura popular amazônica, como a Iara, o Boiúna e do boto cor-de-rosa.
O desfile também lembrou o desastre ambiental da cidade mineira de Mariana, em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem da empresa Samarco lançou uma avalanche de rejeitos de mineração no Rio Doce.
Na alegoria “Um Rio que era Doce”, um carro coberto de barro trazia esculturas de pescadores aos prantos e componentes sujos de lama, que desfilaram com placas contendo os dizeres “justiça”, “morte” e “miséria”, causando comoção.
A escola conquistou o título depois de 33 anos, sob o comando do carnavalesco Paulo Barros, há dois anos à frente da Azul e Branca de Tia Surica, Noca e Monarco, baluartes do samba.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil