Dia da Consciência Negra relembra anos de luta e conquistas

Dia da Consciência Negra relembra anos de luta e conquistas

Comemorada no dia 20 de novembro, data tem como objetivo a reflexão sobre a importância da cultura africana no Brasil

O Dia da Consciência Negra, comemorado neste domingo, 20, é marcado por relembrar anos de luta, sofrimento e conquistas. A data, mesmo dia da morte de Zumbi dos Palmares, um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares e simbolizou a luta contra a escravidão sofrida pelos afro-descentes, é dedicada à reflexão sobre um povo discriminado.

A data foi incluída no calendário escolar nacional no ano de 2003, mas somente em 2011, com a Lei 12.519, foi instituído nacionalmente como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A comemoração traz como intuito principal a reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano, que tiveram um grande impacto na evolução da cultura e costumes da população  brasileira.

Zumbi dos Palmares

Zumbi foi um dos grandes líderes da história brasileira, nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Mesmo tendo nascido livre, quando tinha apenas 7 anos de idade, foi capturado e entregue a um padre jesuíta católico, Antônio Melo, que o batizou e o renomeou  de Francisco.

Ainda jovem  aprendeu a língua portuguesa, latim, álgebra e a religião católica, chegando a ajudar o padre nas celebrações das missas. Porém, aos 15 anos de idade, fugiu de Porto Calvo para viver no quilombo dos Palmares.  Quando chegou à comunidade, deixou de ser Francisco e se tornou Zumbi, que significa aquele que estava morto e reviveu no dialeto da tribo imbagala de Angola.

Zumbi do Palmares se tornou o principal representante da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial no Quilombo dos Palmares.

O guerreiro liderou a República dos Palmares por 14 anos, e em 20 de novembro de 1694, foi  derrotado pelos portugueses, que destruíram a comunidade.
 


Foto: Gonzalo Rivero

Compartilhar: