Em jogo das estrelas, Denílson se emociona ao conhecer história de Matheus Shvite
Jogadores e torcedores se emocionaram com as homenagens realizadas no Jogo das Estrelas

Em jogo das estrelas, Denílson se emociona ao conhecer história de Matheus Shvite

A noite foi marcada por emoções e homenagens aos atletas Guilherme Gimenez e Ailton Canela, que faleceram no desastre do voo da Chapecoense em 2016

Em noite beneficente, no estádio Santa Cruz, jogadores e torcedores se emocionaram com as histórias de superação e tristeza no Jogo das Estrelas. O ex-jogador Denílson chorou ao receber o carinho dos fãs.

Eva Maria de Laia Shvite e Matheus Rodrigo de Laia Shvite foram os espectadores que mais causaram comoção no término da partida. Com 10 anos, Matheus nasceu com 23 semanas e 600 gramas, o que acabou impossibilitando o desenvolvimento do menino como o das outras crianças. 

Eva e Matheus.

“A sensação do Matheus foi muito boa. É muito emocionante, mesmo para mim como mãe. Ver o carinho dos jogadores com o meu filho é maravilhoso, pois essas crianças com deficiência são muito discriminadas, mas no futebol elas são tratadas muito bem. Isso é muito bonito e emocionante. Eu não me contenho de alegria, não esperava tantas surpresas. Eu luto por ele e vou até o fim pela felicidade dele”, diz Eva.

Matheus recebeu a bola do jogo do Amaral, a camisa utilizada por Denílson na partida e um autógrafo do Roberto Carlos. Ele contou que gostou de jogar futebol com o ex-atacante são paulino. “Adorei esse dia de hoje. Pude jogar futebol com o Denílson. Eu me senti um jogador de futebol. Eu não tenho nem palavras, meu sonho foi realizado”.

Denílson fala que pensou nos filhos ao prestar a homenagem. “Esse carinho não tem preço. Isso é verdadeiro e de coração, fico muito feliz e realizado”.

Denílson e Matheus

Momento de homenagem

Antes da partida, as mães dos atletas Guilherme Gimenez e Ailton Canela, que faleceram no desastre do voo da Chapecoense em 2016, foram homenageadas por Roberto Carlos e pelo cantor Daniel.



Para Luiz Carlos Batista de Souza e Gustavo Gimenez, avô e irmão de Gimenez, a homenagem foi um símbolo positivo. “Estamos aqui, e eu gostaria que o Gimenez estivesse aqui, mas infelizmente fazemos um plano e Deus faz outro. Uma homenagem assim é muito bonita. Eu fico triste por saber que ele foi tão cedo, mas tenho certeza que ele morreu feliz”.

 


Fotos: Pedro Gomes

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