ONG busca a valorização da população idosa ribeirãopretana
A ONG funciona diariamente prestando serviços e oferecendo atividades aos idosos, como esportes, música e dança

ONG busca a valorização da população idosa ribeirãopretana

O Círculo Operário da Vila Tibério procura melhorar a qualidade de vida dos idosos do município

Em 2050, segundo uma pesquisa realizada pelo Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), um terço da população ribeirãopretana será composta por pessoas com mais de 60 anos de idade. O envelhecimento é tendência no Brasil e trabalhos como o do Círculo Operário da Vila Tibério, ONG ribeirãopretana, são cada vez mais importantes para preservar a qualidade de vida do idoso.

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A ONG funciona diariamente prestando serviços e oferecendo atividades para essas pessoas, como esportes, música e dança. O projeto "Acolhendo a Melhor Idade", proporciona aos velhinhos a oportunidade de praticarem ginástica, tai chi chuan, além da Oficina da Memória, feita em parceria com a USP de Ribeirão Preto, que ajuda estimular as habilidades cognitivas dos idosos.

Luís Carlos Peruchi

De acordo com o presidente da ONG, Luís Carlos Peruchi, o Círculo Operário atende 180 pessoas semanalmente,  com idades iguais ou superiores a 60 anos. Essa estrutura é possível porque, além do apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, o local também recebe doações de Imposto de Renda por meio do Fundo Municipal do Idoso de Ribeirão Preto. "Durante todo ano, realizamos a campanha de sensibilização para destinação do Imposto de Renda, tanto da pessoas física como a jurídica, para nossa entidade", diz o diretor.

Sebastiana das Dores Miguel

Sebastiana das Dores Miguel, de 96 anos, é uma das frequentadoras da ONG. Filha de escravos, veio para o Brasil, da África, no porão do navio negreiro. Sebastiana considera os frequentadores do Círculo como familiares. "Os professores e os meus colegas são uma família", afirma Sebastiana.

Além disso, ela também comenta sobre os voluntários, que dedicam algumas horas do dia, para oferecer atividades aos frequentadores do local. "São carinhosos, nos ensinam. A gente pensa que já sabia muita coisa, mas não sabemos nada", finaliza. 


Fotos: Amanda Bueno/Gustavo Ribeiro/Pixabay

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