Padrasto investigado pela morte de bebê de três meses se entrega em Ribeirão
O homem afirmou que ficou com medo de contar a verdadeira versão por ser acusado de matar o bebê intencionalmente

Padrasto investigado pela morte de bebê de três meses se entrega em Ribeirão

Caso aconteceu no dia 15 de outubro; padrasto afirma que criança caiu no banho

O homem investigado pela morte de um bebê de três meses que sofreu traumatismo craniano após cair no chão, no dia 15 deste mês, se entregou na delegacia de Ribeirão Preto, na terça-feira, 26.  

O padrasto da criança se apresentou na Central de Polícia Judiciária (CPJ), junto ao seu advogado. Para os agentes, ele declarou inocência. Ele disse que a criança escorregou de seus braços durante o banho. Após o testemunho, ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santa Rosa do Viterbo e teve decretada a prisão preventiva de 30 dias. A defesa do padrasto da criança disse que vai recorrer. 

O caso

No dia 15 de outubro, um bebê de três meses faleceu  após sofrer um traumatismo craniano. A menina havia sido deixada com o padrasto em casa, no Planalto Verde, e foi encontrada pela mãe sem sinais vitais.

Ao perceber que a filha não apresentava reações, os pais acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com a tentativa de reanimar e em seguida a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Jardim Sumarezinho. 

No local foi constatada a morte do bebe por traumatismo craniano. Na época, foi registrado um Boletim de Ocorrência por morte suspeita. De acordo com o depoimento da mãe, o padrasto teria alimentado a menina e então colocado para arrotar, em seguida, o homem colocou a criança para dormir e pegou no sono. 

Devido ao fato relatado, a família pensou que a menina tivesse morrido engasgada. Mas, após receber o atestado de óbito constando morte por traumatismo craniano, fratura de crânio, politrauma e hemorragia aguda, a mãe desconfiou da versão dada pelo padrasto da criança.  

Conclusão

Durante o velório da menina, o homem confessou que a menina caiu no chão. Questionado pela divergência no relato dos fatos, o padrasto afirmou que ficou com medo de contar, pois temia que fosse acusado de matar o bebê intencionalmente. 

Na delegacia, terça-feira, 26, o homem disse que a criança escorregou de seus braços durante o banho. A menina chorou, ele a pegou no colo e a trocou. Ainda durante o relato, o suspeito contou que a cabeça da menina não inchou e também não houve sangramento. 

 


Foto: Arte Revide

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