Saiba quais os cuidados necessários com animais de estimação na noite de Réveillon
Veterinário dá dicas de como amenizar o sofrimento dos bichos

Saiba quais os cuidados necessários com animais de estimação na noite de Réveillon

De acordo com veterinário, a queima de fogos pode causar sérios problemas em cachorros, causando, até, convulsões

Na noite de Réveillon é comum sairmos às ruas para ver a tradicional queima de fogos. Apesar de ser um belo espetáculo, os animais de estimação podem não gostar muito do barulho causado por esses rojões. Geralmente, nos momentos de som muito alto, cães tentam se esconder debaixo da cama ou do sofá, para tentar amenizar o barulho.

O veterinário Gladmir Reis afirma que a audição dos cachorros é muito sensível e essas queimas de fogos podem causar sérios problemas aos animais. “Clinicamente falando, os fogos podem ser muito prejudiciais aos cachorros. Tem animais que pode ter até convulsões pelo stress que isso causa. Alguns tremem de medo do barulho gerado pelos rojões", comenta.

Para amenizar a situação, é sempre bom estar perto deles para confortá-los. “Podemos amenizar o desconforto ficando junto deles, colocando algodões em seus ouvidos, ficando em quartos fechados com música, por exemplo. Animais que ficam longe da família sofrem duas vezes mais. Primeiro, pela falta de companhia, depois, pelo barulho”, explica o veterinário.

Na família do comerciante Altamir Bovi esse problema não ocorre. As cadelas Fiona e Belinha estão sempre cercadas de gente durante a noite de Ano Novo. “Nessas datas, procuramos ficar, sempre, perto delas. Houve um ano em que elas ficaram muito desesperadas, aí entramos em um quarto e colocamos música para tentar reconfortá-las", conta.

Para Bovi, apesar de ser uma época festiva, a população poderia ter mais empatia pelos animais. “Acredito que essa queima de fogos já faça parte das festas de fim de ano, mas as pessoas poderiam usar alguns fogos que não fizessem barulho, pois, além dos cachorros, pode incomodar idosos e crianças”, diz o comerciante.


Sob supervisão de Marina Aranha.


Foto: Pixabay

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