Usuários de telefones fixos e TV por assinatura caem em Ribeirão Preto
Na contramão, a cidade registrou a ascensão da banda larga

Usuários de telefones fixos e TV por assinatura caem em Ribeirão Preto

Queda registrada nesses serviços no primeiro trimestre de 2019 foi de até 8% na cidade

O número de usuários de telefones fixos em Ribeirão Preto caiu 8% no primeiro trimestre de 2019. De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nos primeiros três meses do ano foram registrados 839.639 usuários. Porém, em 2018, o número era de 911.751.

Essa queda também foi registrada na quantidade de assinantes de TV fechada. Na cidade, o total de usuários contabilizados, no primeiro trimestre de 2019, que faz uso das assinaturas foi de 401.045. No mesmo período do ano anterior, este número chegou a 427.680. Deste modo, registra-se uma queda de 6% de um ano paro o outro.

De acordo com o especialista em telecomunicações Eduardo Tude, este declínio nos percentuais é referente a nova era que estamos vivendo.

"Em relação aos telefones, uma parte desta queda se dá por conta dos orelhões que foram desligados. Mas, o que temos visto, é que no final das contas ninguém mais está usando esse tipo de telefone. As pessoas que ainda têm esses aparelhos em casa, não costumam usar", comenta.

O especialista diz, ainda, que o que influenciou esta diminuição foi a chegada do celular. Quando você pode fazer as mesmas coisas com um aparelho móvel, mas gastando menos, não há sentido em assinar planos para telefones fixos.

Banda larga

Na contramão, existe a ascensão da banda larga que, a cada ano, cresce na cidade. Em dados obtidos também pela Anatel, referente aos meses de janeiro, fevereiro e março, podemos evidenciar um aumento de 5% no número de usuários de internet, quando comparamos 2018 com 2019.

"Esse aumento é o efeito do streaming de vídeo. Plataformas como a Netflix, e outras que existem pelo mercado, acabam sendo uma alternativa para a TV por assinatura. Com a internet, você consegue algo mais dirigido, tendo uma maior liberdade sobre o que e quando assistir algo", informa Tude.


Foto: Pedro Gomes

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