Conselho Regional de Contabilidade realiza mutirão de fiscalização em Ribeirão Preto
O objetivo da ação é abordar os escritórios clandestinos que desrespeitam as exigências legais para o exercício da profissão

Conselho Regional de Contabilidade realiza mutirão de fiscalização em Ribeirão Preto

Órgão passará por 20 cidades para monitorar escritórios irregulares na região; balanço da ação será divulgado na próxima sexta-feira, 10

O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP), iniciou um mutirão de fiscalização em escritórios contábeis que estão irregulares na região de Ribeirão Preto.

O CRCSP, órgão máximo da contabilidade no Estado, é responsável pelo registro, fiscalização e desenvolvimento dos profissionais da área e irá percorrer 20 cidades com a atuação de quatro fiscais. Serão 29 escritórios fiscalizados em Ribeirão Preto. No total, a cidade possui 420 empresas registradas no conselho estadual.

A missão do mutirão é abordar os escritórios clandestinos que desrespeitam as exigências legais para o exercício da profissão, identificando pessoas sem formação que atuam na área da contabilidade.

“Os profissionais são obrigados a obedecer ao Código de Ética, mas são seriamente prejudicados por essas empresas contábeis clandestinas, que por não cumprirem as leis vigentes, não registrarem os funcionários e nem pagarem tributos, conseguem ter honorários menores e seduzem empresários desavisados”, explica o vice-presidente de Fiscalização do CRCSP, José Donizete Valentina.

O conselho conseguiu convênios com a Receita Federal do Brasil e a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), o que possibilitou obter dados de 11 mil empresas contábeis que não possuíam registros com o órgão no Estado de São Paulo.

Um balanço do mutirão será divulgado em uma coletiva de imprensa na próxima sexta-feira, 10, na Casa do Contabilista de Ribeirão Preto, contendo os números e as irregularidades encontradas durante a semana.

As empresas e profissionais atuados pelo CRCSP por descumprimento das normas e legislação da profissão terão seus casos analisados por um tribunal de ética e disciplina, composto por conselheiros da entidade.


Foto: Pixabay

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