Artesp estabelece medidas preventivas ao coronavírus no transporte intermunicipal
Empresas de ônibus que fazem viagens de Ribeirão para cidades da região estão autorizadas a alterar rotina de viagens

Artesp estabelece medidas preventivas ao coronavírus no transporte intermunicipal

Empresas podem fazer readequação operacional e devem reforçar a higiene dos ônibus

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) divulgou, nesta quarta-feira, 18, orientações e recomendações às 91 empresas de ônibus que integram o Sistema Intermunicipal de Transporte de Passageiros do Estado para a prevenção ao contágio do novo coronavírus.

As empresas estão autorizadas a realizar readequação operacional, considerando a redução da demanda devido às medidas tomadas pelas empresas em geral –adoção de home office para parte dos funcionários ou mesmo a interrupção de atendimento, como no caso de escolas, faculdades, casas de shows, cinemas, etc.

As empresas de ônibus poderão reduzir em até um terço o número de horários oferecidos, desde que os índices de ocupação atendam aos parâmetros estabelecidos pela legislação que regulamenta o serviço (Decreto 29.913/89). “A suspensão dos horários não pode ocorrer quando houver passagens vendidas antecipadamente. A Artesp irá acompanhar essa medida e poderá determinar a retomada de horário suspenso se entender que isso é necessário”, diz a nota.

Ainda segundo o comunicado, o Sistema transporta diariamente mais de 320 mil passageiros em média nas modalidades suburbana e rodoviária. São 12 mil viagens diárias no Estado. Por isso, a Agência Reguladora elaborou recomendações tanto para o atendimento ao público quanto em relação à higienização dos veículos e à proteção e capacitação dos funcionários das empresas.

“A Artesp orientou as empresas a reforçarem os procedimentos de limpeza e higienização interna dos veículos. As empresas também deverão capacitar seus funcionários para orientar os passageiros e comunicar o público sobre as medidas preventivas adotadas pelas empresas. Devem ser disponibilizados aos trabalhadores, sempre que possível e necessário, os meios para reforçar as medidas de higiene, como a álcool em gel, lenços, entre outros”, diz a nota.

As empresas também deverão considerar a dispensa do trabalho dos funcionários, quando isso for possível - de acordo com as funções realizadas - e promover o trabalho remoto (home office), principalmente nos casos daqueles que apresentarem sintomas característicos da doença.


Foto: Arquivo Revide

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