Farmácia da USP em Ribeirão Preto produz álcool em gel para doação
O objetivo da equipe é continuar produzindo, mas há o obstáculo da falta de matéria-prima

Farmácia da USP em Ribeirão Preto produz álcool em gel para doação

Para enfrentar pandemia, faculdade doou 45 kg do produto para a Secretaria de Saúde de Ribeirão, 50 kg irão para o HC

Para ajudar no combate ao novo coronavírus, a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP produziu 45 kg de álcool em gel e doou para a Secretaria Municipal de Saúde.

Ainda segundo informações divulgadas pelo Jornal da USP, a equipe, coordenada pela professora Marilisa Guimarães Lara, trabalha agora na produção de mais 50 kg para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP).

Marilisa destaca o motivo da iniciativa, mas conta que o estoque de matéria-prima utilizado para a produção do álcool em gel se esgotou. “Nossa ação foi motivada pelo desejo de colaborar com órgãos públicos no enfrentamento à pandemia. Para isso, usamos todo o estoque de matéria-prima disponível, que infelizmente se esgotou”, afirmou ao Jornal da USP-RP.

Busca de apoio

O objetivo da equipe é continuar produzindo, porém, há o obstáculo da falta de matéria-prima. Por isso, a professora disse que busca maneiras de viabilizar o projeto. No momento, admite, não há previsão para novas produções, mas pretende encontrar “meios para aquisição de matéria-prima”, já que essas matérias-primas também estão em falta no mercado. “Estamos buscando solucionar as dificuldades para continuar colaborando com esta grave questão de saúde que estamos enfrentando”, diz.

Marilisa ainda cita outro problema que enfrentam na produção: a baixa capacidade de produção por conta da estrutura do local e dos poucos funcionários trabalhando. O Serviço Farmacêutico da FCFRP tem estrutura apenas para produções em pequena escala, além de enfrentar dificuldades de restrição de pessoal, “já que a maioria dos funcionários encontra-se em serviço domiciliar”. Os lotes que conseguiram produzir até o momento foram preparados com o “auxílio do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento Farmacotécnico da FCFRP a fim de minimizar estas dificuldades”, comenta a professora.

*Com informações do Jornal da USP Ribeirão Preto / Robert Siqueira


Foto: Pixabay (Imagem ilustrativa)

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