Governo estadual determina que hospitais não fechem leitos para Covid-19
Em Ribeirão Preto, leitos Covid-19 devem se manter em, no mínimo, 294 entre UTI e enfermaria

Governo estadual determina que hospitais não fechem leitos para Covid-19

Agendamento de cirurgias eletivas em São Paulo também foi suspenso para conter elevação na curva de internações no estado

Por conta da alta de 18% na curva de internações por Covid-19 no Estado de São Paulo, o governo estadual anunciou que suspenderá na rede os novos agendamentos de cirurgias eletivas de outras doenças, que são os casos não são considerados emergenciais. O decreto também determina que hospitais da rede pública e privada não desmontem leitos dedicados ao tratamento de paciente com Covid-19.

Em Ribeirão Preto, segundo a plataforma LeitosCovid-19, são 294 leitos exclusivos para o tratamento da doença hoje, entre UTIs e enfermarias de todos os hospitais da cidade. De acordo com o decreto estadual, esse número não deve diminuir pois, segundo o governo, o decreto vale para todos os hospitais públicos, filantrópicos e privados e para leitos de UTI ou enfermaria voltados para o atendimento de Covid.

"A elevação da curva de internações promove a necessidade de medidas estratégicas. Dessa maneira, o governo assina hoje [quinta-feira,19] um decreto que determina a todos os hospitais públicos, filantrópicos e privados a não desmobilização de qualquer leito, seja ele de UTI ou de enfermaria, voltados para o atendimento do Covid-19. Assim como a não realização de novos agendamentos de cirurgias eletivas, para que dessa forma possamos garantir leitos para todos os pacientes com Covid", disse o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, durante coletiva de imprensa nessa quinta. 

Plano São Paulo

Outra mudança anunciada na coletiva será a volta da reclassificação do Plano São Paulo a cada 14 dias. O governo havia transformado a reavaliação em mensal, mas agora voltará atrás por conta de uma possível alta geral de casos e internações no estado. "O período de um mês era adequado na curva descendente, como agora tivemos duas semanas consecutivas com aumento de internações nós estamos agora mudando para acompanhar a classificação a cada 14 dias. Se esta tendência se mantiver, os indicadores vão demonstrar e teremos sim que tomar medidas mais restritivas", afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.


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