Número de óbitos e de novos casos seguem sendo os piores indicadores da região de Ribeirão Preto

Número de óbitos e de novos casos seguem sendo os piores indicadores da região de Ribeirão Preto

Segundo dados divulgados pelo Governo do Estado de São Paulo, esses são os indicadores que mantém a região na Faixa Vermelha

A quantidade de óbitos e de novos casos confirmados de Covid-19, causada pelo novo coronavírus, foi o principal motivo que manteve a Direção Regional de Saúde (DRS) XIII, que contempla Ribeirão Preto e outros 25 municípios, na Faixa Vermelha no Plano São Paulo.

A informação foi confirmada durante entrevista coletiva do governador João Doria (PSDB) e de outros membros do governo estadual. Com isso, além do comércio varejista em geral, deverão manter as portas fechadas os shoppings centers, escritórios em geral, imobiliárias e concessionárias de revenda de veículos. Os indicadores da região serão avaliados novamente dentro de 14 dias, quando haverá o anúncio se a cidade avança ou permanece no mesmo estágio. 

A regra vale tanto para Ribeirão Preto quanto para os outros 25 municípios que fazem parte da DRS XIII. São eles: Altinópolis; Barrinha; Batatais; Brodowski; Cajuru; Cássia Dos Coqueiros; Cravinhos; Dumont; Guariba; Guatapará; Jaboticabal; Jardinópolis; Luís Antônio; Monte Alto; Pitangueiras; Pontal; Pradópolis; Santa Cruz Da Esperança; Santa Rita Do Passa Quatro; Santa Rosa De Viterbo; Santo Antônio Da Alegria; São Simão; Serra Azul; Serrana; Sertãozinho.

Em Ribeirão Preto, o decreto municipal também prorroga a reabertura dos serviços considerados como não essenciais para o dia 30 de junho. São eles: clubes, cinemas, teatros, academias, museus, bibliotecas, atividades culturais, de lazer, esportivas coletivas, shows, boates, pubs, festas públicas e particulares, exposições, jogos, reuniões sociais, parques, a ciclofaixa, dentre outros. 

Na tarde desta sexta-feira, 26, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) deverá realizar uma transmissão ao vivo explicando os impactos da medida em Ribeirão Preto.

Segundo o governo estadual, houve uma diminuição do avanço da doença na Capital, em compensação, ela cresceu no interior. "No interior, como já era esperado, temos um crescimento muito importante da epidemia que se traduz no número de casos e óbitos", declarou Patrícia Ellen da Silva, secretária de Desenvolvimento Econômico.

Indicadores

O critério que avalia a evolução da pandemia, que contempla a variação de casos, de internações e de óbitos, foi o responsável por fazer com que a região retrocedesse. Ele foi avaliado na Faixa Vermelha. Lembrando que, a avaliação do governo do Estado segue a seguinte ordem, do pior para o melhor cenário: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde e Azul.

A variação de novos casos confirmados da doença, que estava na Faixa Amarela, foi para a Faixa Vermelha. Contudo, houve uma ligeira queda no número de óbitos e na quantidade de novas internações.

Já a capacidade hospitalar, que engloba a ocupação de leitos e a quantidade de leitos por 100 mil habitantes, ficou na Faixa Verde. A oferta de leitos para cada 100 mil habitantes saiu de 11,4 para 13,4. Já a ocupação dos leitos piorou, de 75% para 78%.

Regiões

Além da região de Ribeirão Preto, permanecem na Faixa Vermelha as regiões de: Presidente Prudente, Marília, Registro e Araraquara.

E, regridem da Faixa Laranja para a Vermelha, as regiões de Franca, Piracicaba, Sorocaba, Araçatuba e Bauru. Segundo o governo, todas as regiões que pioraram ou permaneceram na Faixa Vermelha, tiveram o número de casos como o pior indicador, Doria frisou que a queda não se deve ao número de leitos.

Avançam para a Faixa Amarela, o município de São Paulo, e as regiões sudeste e sudoeste na Região Metropolitana de São Paulo. As regiões restantes permanecem na Faixa Laranja.
 


Foto: Governo do Estado de São Paulo

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