Projeto da USP Ribeirão orienta população sobre cuidados nas festas de fim de ano

Projeto da USP Ribeirão orienta população sobre cuidados nas festas de fim de ano

Em conversas pelas redes sociais, população pode tirar dúvidas com pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão sobre formas de transmissão e dicas para festejar com segurança

Um projeto na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP tira dúvidas da população sobre como festejar com segurança, evitando a propagação do novo coronavírus, neste final de ano. A equipe ainda orienta, por meio das redes sociais, iniciativas básicas para as reuniões familiares e confraternizações, como não retirar a máscara durante conversas, manter uma distância segura e não compartilhar copos e talheres, por exemplo. 

A iniciativa que já atendeu cerca de 500 pessoas foi das professoras Marta Cristiane Alves Pereira e Carla Regina de Souza Teixeira, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, de colocar em prática o projeto eHealth na conscientização para prevenção e controle da Covid-19 e outras infecções respiratórias transmissíveis.

O atendimento é feito por meio das redes sociais pelos alunos da EERP, orientados pelas professoras e usando a técnica de entrevistas motivacionais para aconselhar e dar sugestões.

As principais dúvidas da população são: se a reunião deve acontecer, se durante essas reuniões é obrigatório o uso de máscaras, como fica o  contato físico com os outros membros da família e, ainda, como fica a relação com os idosos.

A professora Marta afirma que “proibir não é a solução”; por isso, o projeto incentiva alunos e entrevistados a conversarem para que as medidas de segurança sejam respeitadas. Com o projeto, a equipe da EERP acredita contribuir para a educação comportamental dos brasileiros, numa tarefa que não poderia ter essa amplitude sem as mídias sociais. “Sem as mídias sociais, não teríamos alcançado tantas pessoas assim”, comenta a professora Carla Teixeira.

A iniciativa está chegando aos mais diferentes públicos de todo o território nacional. Por meio de bate-papos nas redes sociais, os estudantes, apoiados por especialistas, estão contribuindo para que pessoas de todo o País possam esclarecer suas dúvidas sobre contágios de doenças transmissíveis. 

Informações sobre como participar e ter atendimento, por der obtidas por e-mail: [email protected].

eHealth 

O eHealth é uma ferramenta educacional para desenvolver competências dos alunos de graduação em enfermagem, usando “entrevistas motivacionais on-line”. Por meio das redes sociais, os estudantes são instigados a conversar, trocar informações e sugestões com o público sobre formas mais seguras de comemorar, por exemplo, as festas de fim de ano em meio à pandemia.

A iniciativa, segundo as professoras, foi adaptada de uma atividade da Universidade de Coimbra, Portugal, em que os alunos do último ano de Enfermagem deveriam atuar, aconselhando jovens e idosos. Na proposta brasileira, a restrição de idade dos entrevistados foi retirada a pedido dos próprios alunos que queriam um público mais amplo, com maiores contribuições, segundo eles, para conversar sobre as mudanças do novo normal e sobre educação comportamental.

No Brasil, o público-alvo são jovens adultos, universitários, adultos e idosos de classes baixa e média. Desses, recebem mais atenção aqueles que saem para festas e quem não tem condições de trabalhar de casa, o que pode acarretar em risco de infecção dentro e fora do ambiente familiar.

*Com informações do Jornal da USP / Pedro Ferro


Foto: Pixabay (Imagem ilustrativa)

Compartilhar: