USP Ribeirão cria cartilha para orientar crianças sobre situação de violência na pandemia

USP Ribeirão cria cartilha para orientar crianças sobre situação de violência na pandemia

O material é desenvolvido por pesquisadores da universidade, do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Programa de Assistência Primária de Saúde Escolar

Um grupo de pesquisadores da USP de Ribeirão Preto desenvolveu a cartilha Não ao Coronavírus, sim à proteção!  para instruir as próprias crianças e adolescentes a identificarem situações de violência, além de ensinar sobre como se prevenir do novo coronavírus. O texto e os personagens da cartilha foram desenvolvidos pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa do Programa de Assistência Primária de Saúde Escolar (Proase).

O material, que conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), indica onde e como procurar ajuda em situações de violência. Além disso, a cartilha apresenta dados sobre a Covid-19, medidas simples de prevenção e mostra exemplos de situações fáceis de identificar, mas que “não podem ficar em segredo”. 

Três páginas ilustradas são totalmente dedicadas a informar sobre como funciona o atendimento no Centro de Referência da Assistência Social (Cras), o acolhimento no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) e o acompanhamento do Conselho Tutelar, instituições que são especializadas no atendimento destes casos. 

De acordo com professora Maria das Graças Bomfim de Carvalho, coordenadora do Proase, a cartilha será distribuída nas Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social de Ribeirão Preto. 

“O objetivo é que a cartilha chegue nos serviços, como Cras, Creas e escolas públicas e privadas, e que o material seja divulgado e compartilhado com o maior número de famílias para mostrar a importância da proteção social de crianças e adolescentes”, afirma a professora.

Para baixar o arquivo com a cartilha clique neste link ou confira as páginas no quadro abaixo.

Proase

Formado por pesquisadores e profissionais de áreas como serviço social, enfermagem, direito e psicologia, o grupo atua desde 1985 na Escola de Enfermagem da USP em Ribeirão Preto com grupos escolares, adolescentes e crianças vítimas de violência doméstica e institucional.


Foto: Reprodução/EERP-USP

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