‘Animaê’ e caia no Maracatu nesse sábado, 7

‘Animaê’ e caia no Maracatu nesse sábado, 7

Evento realizado ao som do samba, do baque virado e de DJ, na UGT, em Ribeirão Preto, é organizado em prol do Maracatu Chapéu de Sol

Uma festa regada pelo samba do Grupo Cadência e muito baque virado do Maracatu Chapéu de Sol. O evento “Animaê – Em prol do Maracatu Chapéu de Sol” tem o intuito de angariar fundos para o grupo de maracatu ribeirãopretano, que estuda o ritmo em Ribeirão Preto há aproximadamente dez anos.

Sem fins lucrativos, o grupo precisa fazer caixa para arcar com os investimentos na manutenção de instrumentos, confecção de uniformes e adereços que o grupo usa, como faixas, saias, panos.

O evento será realizado no Memorial da Classe Operária – UGT, nesse sábado, 7, às 22 horas e contará ainda com discotecagem do DJ Rogério Brito.

Clique aqui para mais informações sobre o evento

O cortejo

Cerca de vinte integrantes compõem o grupo que se divide em várias “alas” dentro do cortejo. Como: a corte real, as baianas, damas de paço, vassalos e o baque. “O Chapéu de Sol pratica, dentro de todo esse universo, a dança e a música (toadas) do Maracatu de Baque Virado. Portanto, nós temos apenas a ala dos instrumentos , que é o baque, e as dançarinas que são chamadas de catirinas. Elas dançam em torno do baque protegendo-o e envolvendo-o”, explica o professor de artes Maurício Puntel Fiori, que atualmente desempenha a função de apiteiro no grupo. É ele quem norteia e puxa o grupo nas tocadas.

A literatura de estudo do Maracatu Chapéu de Sol tem por base nações de Recife, Olinda e Igarassu. Para que o estudo seja efetivo, os integrantes promovem encontros com os mestres desses Estados e oficinas para a difusão da cultura do Maracatu, tudo pago com dinheiro arreacadado nos eventos realizados por meio dos eventos.

Referência

As Nações, tão citadas dentro do movimento cultural, são grupos tradicionais do Maracatu de Baque Virado, da região metropolitana de Pernambuco. São comunidades seculares e de origem negra, que vivenciam também a prática da religiosidade no Maracatu.

“Elas [as nações] que são realmente a resistência Maracatu de Baque Virado, visto que há registros de suas origens desde o século XVIII. O Chapéu de Sol procura 'passear' pelas toadas de diversas Nações. Entre as mais referentes para nós, estão Maracatu Estrela Brilhante de Recife, Leão Coroado, Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu, Maracatu Almirante do Forte e Encanto da Alegria”, conclui Fiori.

Foto: Divulgação

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