Bauhaus recebe exposições artísticas de Paulo Camargo e Marcos Bastos
Mostras dos artistas plásticos serão abertas nessa quinta-feira, 22, em Ribeirão Preto
A Bauhaus Brasil traz para seu espaço cultural em Ribeirão Preto as exposições artísticas "Configurações da Tragédia Brasileira", por Paulo Camargo, e "Três mundos: entre sonhos, pesadelos e realidade", por Marcos Bastos.
Paulo Camargo, renomado artista plástico mundial, trará juntamente com Marcos Bastos obras em artes plásticas com um estilo único. Na abertura da exposição, nessa quinta-feira, 22, os dois artistas plásticos estarão presentes. O evento também terá uma apresentação da musicista Nanna Siqueira.
O coquetel de abertura será às 19h30, no espaço cultural Bauhaus Brasil, que fica na Rua Mariana Junqueira 623. A exposição fica em cartaz até o dia 21 de setembro.
Marcos Bastos, nascido em Ribeirão Preto há 63 anos, é dentista aposentado e cursou Faculdade de Medicina na UFRJ, Direito na Unaerp e Odontologia na USP-RP. Autodidata, começou a trabalhar com arte fazendo esculturas e pinturas em aquarela, guache, crayon, pastel e nanquim. Expôs na Casa da Cultura (coletiva), no Novo Shopping (coletiva), na USP (coletiva) e no Sesc-RP (individual). Todas estas participações, exceto do Novo Shopping, foram há, aproximadamente, 40 anos atrás. Naquela época, foi considerado um artista promissor pelo crítico de arte L. Quartim, contudo, teve que optar pelo estudo e, depois, pela família. Aposentado desde abril de 2018, por apresentar quadro de Parkinson e outras enfermidades, voltou a pintar como forma de passatempo e laborterapia, embora jamais tenha feito um curso de artes ou desenho.
Paulo Camargo, nasceu em 1944 na cidade paulista de Anhembi. Autodidata, aprendeu desenhar anatomia vendo-se no espelho. Aos 18 anos, foi morar em Belo Horizonte e trabalhar com pintura comercial e propaganda, onde foi revelado o seu talento para o desenho. Decidiu fazer um trabalho artístico que não só representasse a pobreza a as injustiças sociais, mas que fosse dirigido aos pobres. Seu traço é moderno, com excelente técnica. Seus quadros refletem criaturas humanas. Sempre às voltas com dramas interiores. O crítico Mário Schenberg disse que “as figuras dolorosas de Paulo Camargo não são vítimas indefesas, mas lutadores tenazes sofrendo, seguros de sua grandeza”.
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