Dulce Neves quer museus restaurados até novembro
Museu Histórico passará por reparos

Dulce Neves quer museus restaurados até novembro

A secretária da Cultura tem buscado formas para acelerar o processo de restaurações do Museu Histórico contra os cupins

A secretária da Cultura, Dulce Neves, tem buscado formas para acelerar o processo de restaurações do Museu Histórico, em Ribeirão Preto. Um dos objetivos da gestão é que a obra possa ser entregue entre outubro e novembro deste ano.

Entre os principais problemas identificados no museu histórico, três tipos de cupim têm comprometido toda estrutura do local. São eles cupim de madeira seca, cupim arborícola e cupim subterrâneo. “A situação é complexa, mas vamos conseguir solucionar. É um problema de muitos anos. Nossos museus estão condenados, precisam de urgente recuperação. Não adianta trocar o piso e substituir a madeira do teto sem tratar a causa primaria de umidade e pragas! Não vou precisar de sete anos, vou precisar dos sete meses que tenho frente à secretaria”, escreveu Dulce em sua página de uma rede social.

Além dos cupins, existem outros três problemas remetentes ao Museu: os besouros-broca, os fungos apodrecedores e a intervenção humana (falta de cuidado nas gestões) também representam a atual situação do edifício.

De acordo com a Coordenadoria de Comunicação Social da prefeitura, nas gestões anteriores à Dulce não havia laudo estrutural, então, assim que a secretária entrou no comando, pediu que as manutenções parassem, porque seria trocado o forro, sem trabalhar com o madeiramento do telhado primeiro. “Dulce pediu laudo de um profissional da USP especialista em pragas e levantamento das necessidades estruturais por engenheiros e arquitetos da Prefeitura, mas antes de qualquer intervenção, é necessário tratar a umidade do local e a presença dos cupins”.

A assessoria de imprensa afirma que existe uma emenda de R$ 250 mil que já está empenhada no projeto, só aguarda a liberação da verba e outras tratativas com grande banco que já sinalizou positivamente para a total recuperação dos museus.

“A princípio, será tratado o madeiramento, começando pelo telhado e posteriormente o resto do prédio, que necessita de medidas contra umidade e tratamento dos cupins. A parceria com o banco prevê recuperação, restauro e reforma do museu na USP, casa dos colonos e pavilhão Duque de Caxias, tudo isso com autorização dos órgãos competentes de preservação do patrimônio (Condephaat e Conppac)” esclarece.

O relatório de inspeção elaborado pela Eco Pragas sugere que todas as áreas tratadas devem ser preservadas, pois, se houver intervenções nos locais danificados, a eficácia do trabalho pode ser comprometida. No laudo há recomendações de que exista monitoramento e reparos mesmo depois que os problemas com cupins for resolvidos.


Fotos: Acervo Revide

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