Escolas começam a visitar exposição da Odilla Mestriner no MARP
Alunos da rede de ensino de Ribeirão Preto terão a oportunidade de ver e apreender sobre a vida e obra da artista
As salas expositivas do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, começaram a ficar mais alegres e dinâmicas nesta semana, com o início das visitas guiadas das escolas na exposição “Odilla Mestriner e a Coleção Ribeiro&Ruiz”, que marca o enceramento das comemorações dos 30 anos de criação do MARP.
O secretário da Cultura e Turismo, Pedro Leão, participou de uma das visitas e teve a oportunidade de interagir com os alunos e monitores. “Poder receber nossos alunos da rede de ensino como parte integrante desta exposição única, que encerra as comemorações dos 30 anos do MARP, traz mais frescor e longevidade ao trabalho artístico da Odilla. São essas crianças que vão eternizar a obra da artista”, disse.
Odilla Mestriner é uma das artistas mais originais do Brasil e, até o dia 6 de maio, os alunos terão a oportunidade de participar de fazer uma visita ao MARP guiada pelos monitores do museu que apresentam a mostra da artista visual, com mais de 50 anos de trabalho dedicado à produção de sua obra que ganhou o mundo.
“É fundamental esses momentos para as crianças conhecerem as obras de arte e espaços públicos - uma questão de cidadania, pois para muitas, talvez essa seja a única oportunidade de estarem aqui”, explicou a professora da EMEF Faustino Jarruche, Marina Coelho Pereira.
Ao longo da visita, os alunos são incentivados a pensar na produção da artista, o que facilita o entendimento da produção das obras, as técnicas utilizadas, seus traços e cores, criando na imaginação do aluno toda a vivência que a artista traz em seu repertório. Também conhecem mais sobre a produção atual de arte, denominada Arte Contemporânea.
Ana Clara da Costa, de 10 anos e aluna do 5º ano da EMEF Faustino Jarruche, visitou o MARP pela primeira vez e se encantou com a quantidade de cores nas obras da Odilla Mestriner. “Em vários lugares que você olha, há quadros super bonitos, como se fossem uma lembrança para as pessoas olharem e lembrar dela. Não conhecia [Odilla], mas as cores que ela usa ilumina o lugar, fica bem bonito”, falou.
No final, os alunos visitam o ateliê (Educativo MARP) e, a partir da experiência que tiveram durante a atividade e interações, incluindo o repertório pessoal, produzem desenhos. Cada um expõe uma compreensão particular sobre a exposição, pois tem uma visão diferente.
Foto: divulgação
