Festival João Rock é uma oportunidade para bandas classificadas em concurso
Nessa quinta-feira, 30, e sexta-feira, 31, os 10 grupos selecionados se apresentam em busca do campeão que abrirá o evento em 2019
Para os grupos classificados na semifinal do concurso de bandas, o Festival João Rock é uma oportunidade para a carreira. Nessa quinta-feira, 30, cinco concorrentes se apresentaram, e o mesmo acontecerá nesta sexta-feira, 31, quando os jurados irão definir quem avançará para a final.
Conquistando o espaço gradativamente, a Banda Fuze encerrou a noite de apresentações do primeiro dia. Formada por Pedro Novaes, Diogo Novaes, Felipe Novaes e Guilherme Fonseca, o grupo trouxe a raiz carioca à competição.
“É a segunda vez que a gente tenta participar. No ano passado, não conseguimos por pouco. Chegou nesse ano, quando descobrimos que o concurso estava aberto, nós fizemos um mutirão com os amigos e pedimos por votos. Quando você quer uma coisa, o negócio vem. Quando descobrimos que passamos para esta etapa, foi incrível. Damos nosso 100% com as músicas em todos os shows. Outra coisa, é muito mais legal só tocar nossas músicas”, comentaram os integrantes da banda.
Já o Psycoprata, com o projeto Exército Invisível e formado pelo artista com o mesmo nome, Insano e Mistkiila, abriram a noite. De Belo Horizonte, os rapazes trouxeram o Rap para a cena ribeirãopretana.
“É uma satisfação enorme. Esse estilo de Rap que a gente traz tem uma pegada mais para cima. Trazemos um mais underground na pegada urbana. Nós viemos preparados e estamos na batalha. É uma sensação única estar aqui”, disseram os cantores.
Seleção
Um dos organizadores do João Rock, Marcelo Rossi, compareceu ao primeiro dia de seletivas. “Eu acho legal podermos fazer parte dos sonhos dessas bandas que estão se apresentando para um público novo. Esse é o sentimento de entender o que a música representa. Ser um Popstar por um dia. É muito bacana", disse.
No total, 620 bandas se inscreveram na competição, o que, segundo o jurado Alê Balbo, já faz dos selecionados vencedores. “É uma responsabilidade, pois sabemos que os grupos têm uma carência atualmente. É muito difícil encontrarmos espaço para uma banda autoral no Brasil. Esperamos que todos fiquem felizes, pois cada uma dessas 10 bandas tem ganhado um portfólio a mais”, finaliza.
Fotos: Luan Porto