Filme sobre pessoas soropositivas é rodado no Teatro Arena Jaime Zeiger, em Ribeirão Preto
Ainda em fase de produção, o longa não tem data prevista para lançamento

Filme sobre pessoas soropositivas é rodado no Teatro Arena Jaime Zeiger, em Ribeirão Preto

Na produção, os idealizadores tentam mostrar que a doença é um problema de todos, seja você infectado ou não

O Teatro Arena Jaime Zeiger, em Ribeirão Preto, foi usado como cenário do filme “Nossas Histórias Posithivas”, que fala sobre pessoas que descobriram ser portadoras do vírus HIV. As gravações ocorreram no início de abril, e a escolha do local foi em razão de um dos personagens do documentário ser ribeirãopretano e ter uma relação de afeto com o teatro.

O filme é idealizado por Daniel Souza, filho do sociólogo Herbert de Souza, que explicou para o Portal Revide como surgiu a ideia de produzir o documentário.

“Meu pai faleceu de AIDS em 1997. No mesmo ano, recebi o convite da Coordenação Nacional de DST/AIDS para articular parcerias de combate à doença. Desde 1998, realizo filmes e campanhas de prevenção, trabalho com ONGs, artistas e instituições que militam nessa área. A partir de 2007, comecei a produzir documentários, e seria uma questão de tempo até pensar em um filme sobre AIDS e jovens no Brasil. Sempre fomos referência no combate à epidemia, mas deixamos de ser, infelizmente. O filme tem esse objetivo, ou seja, de falar com esses jovens”, comenta Daniel.

De acordo com a MPC Filmes, produtora do longa, o processo de seleção dos atores foi árduo. “A seleção dos personagens do filme se deu ao longo de um extenso e complexo trabalho de pesquisa. O esforço em encontrar pessoas soropositivas de um amplo espectro social resultou na seleção de 18 personagens muito diversos em suas vivências e muito fortes em suas lutas diárias”, comenta.

Ainda, segundo a produtora, a ideia é de que o filme seja exibido em mostras e festivais nacionais e internacionais voltados para documentários e também para a temática abordada. O documentário foi filmado em diversas localidades, como nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Ribeirão Preto.

Na produção, os idealizadores tentam mostrar que a doença é um problema de todos, seja você infectado ou não. As dificuldades diárias na luta pelos medicamentos, pela assistência médica, no combate ao preconceito e a desinformação e no esclarecimento sobre as questões sexuais e de prevenção também é uma questão da população.

O filme tem direção de Emília Silveira e roteiro de Miguel Paiva. Ainda em fase de produção, o longa não tem data prevista para lançamento.


Foto: Divulgação

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