MARP inicia 2023 com cinco exposições simultâneas

MARP inicia 2023 com cinco exposições simultâneas

Heloisa Lodder, Osvaldo Carvalho, Marcella Moraes, Jussara Marangon e Corina Ishikura irão expor suas obras entre os dias 28 de janeiro e 4 de março

Neste sábado, 28, a partir das 9h, o Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP) Pedro Manuel-Gismondi inicia cinco exposições simultâneas, como parte das comemorações dos 30 anos de existência. Além das exposições, às 10h, realiza um bate-papo com os artistas responsáveis pelas obras expostas.

 

Seguindo com sua programação dinâmica, o MARP traz as exposições “Breve Lançamento”, da artista Heloisa Lodder, “Balada”, de Osvaldo Carvalho, e “Paisagens Bioindicadoras”, de Marcella Moraes, que foram os vencedores do 47º Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo (SARP).

 

As artistas Jussara Marangoni e Corina Ishikura também participam da abertura do MARP este ano, com a exposição “Fazer e Desfazer Paisagens”, além da mostra “Diálogos a partir de obras do Acervo” do MARP.

 

Quem visitar o MARP no dia 28 pela manhã, a partir das 10h, terá a oportunidade de participar do bate-papo com os artistas e a oportunidade de conhecer mais informações sobre a trajetória de cada um, suas pesquisas e obras.

 

A exposição “Breve Lançamento” é a primeira mostra individual da artista Heloisa e contempla uma intervenção junto às grades de fechamento do MARP, como forma de chamar a atenção da população para o prédio histórico, sede do museu, além de ocupar uma das salas expositivas do local, onde convida as pessoas à reflexão.

 

Osvaldo Carvalho traz a exposição “Balada”, que surgiu no momento em que balas perdidas começaram a atingir seu ateliê, na zona norte do Rio de Janeiro-RJ. As imagens que o artista propôs a pintar são também de coisas banais, escritos/grifos pelas ruas, prédios, lugares do cotidiano que são eclipsados, de uma placa de trânsito a um viaduto, indagando ou simplesmente revelando.

 

Terceira artista premiada do SARP, Marcella Moraes propôs a exposição “Paisagens Bioindicadoras”, com uma seleção de obras em torno da investigação da artista em novos índices de natureza, a mutação da paisagem, clima e habitações no atual regime climático, buscando estados poéticos, pequenos gestos e novas formas de se relacionar com a Terra.

 

A exposição “Fazer e desfazer paisagens” trata-se de uma mostra coletiva das artistas Jussara Marangoni e Corina Ishikura, que apresentam produções das quais discursam e questionam a noção da paisagem na sociedade ocidental. O conjunto de obras propõe provocar ao espectador, uma reflexão sobre o distanciamento do ser humano da natureza e de outras possibilidades de se inserir na paisagem.

 

Para completar as exposições, cinco obras do Acervo MARP foram escolhidas para dialogar e ampliar as questões trazidas pelos outros artistas. São obras de Alan Oju, Flavia Mielnik, Marcos Chaves, Ricardo Villa e Ulisses Garcez.

 

30 anos MARP

Inaugurado em 22 de dezembro de 1992, o MARP compõe o cenário cultural e histórico de Ribeirão Preto e traz programação dinâmica e contundente durante todo o ano para a população.

 

O prédio onde está instalado o MARP, possui estilo eclético e foi construído no início do século passado para ser a primeira sede da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto. O Baile inaugural aconteceu em 31 de dezembro de 1908. Em 1956, a antiga sede da Sociedade Recreativa, após reforma efetuada pela Prefeitura de Ribeirão Preto, passa a ser ocupada pela Câmara Municipal, que funcionava desde 1917 no Palácio Rio Branco, juntamente com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, funcionando até o ano de 1984, quando foi transferida para o pavimento superior da Casa da Cultura.

 

Após uma grande reforma, é inaugurado em 22 de dezembro de 1992, às 21h, o MARP, com o objetivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da Prefeitura, que na época contava com obras do SARP e do Salão Brasileiro de Belas Artes (SABBART), adquiridas pelo poder público, bem como obras doadas, a exemplo dos artistas Leonello Berti e Nair Opromolla, além de promover a recuperação do acervo.

 

Em homenagem póstuma ao crítico de arte e artista plástico Pedro Manuel-Gismondi, falecido em 1999, o MARP, a partir do ano de 2000, passou a ser denominado MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi.

 

Atualmente, possui um acervo público com aproximadamente 1700 obras de arte, constituído por prêmios aquisitivos e doações de diversos artistas. Em seus 30 anos, recebeu projetos históricos que marcaram a trajetória do MARP, como as exposições “Dalí Monumental”, “Interior de Portinari”, “Lasar Segall – Maternidades”, “Viajando com Guignard”, “100 Anos de Pancetti” e “Anos 20: A Modernidade Emergente”.

 

Serviço

Abertura de exposições simultâneas do MARP

Data: 28 de janeiro (sábado)

Visitação: das 9h às 15h

Período: de 28 de janeiro a 4 de março

Valor: Entrada gratuita

Local: MARP

Endereço: Rua Barão do Amazonas, nº 323 – Centro

Informações: (16) 3635-2421 ou pelo e-mail [email protected]


Fotos: Divulgação

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