MinC lança plataforma que fomenta a criação de Pontos de Cultura
Rede social desenvolvida pelo Ministério da Cultura pretende chegar a 10 mil Pontos de Cultura através de sistema de autodeclaração
A Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura lançou, nesta semana, a Plataforma da Rede Cultura Viva. A ferramenta permite que entidades e coletivos culturais se autodeclarem Pontos de Cultura, facilitando o reconhecimento de iniciativas de entidades que se encaixem nas características de Pontão e Ponto de Cultura espalhadas pelo brasileiro.
O Sibipiruna – Pontão de Cultura de Ribeirão Preto, articula e apoia atividades artístico-culturais, principalmente nos dez Pontos de Culturas oficialmente instalados no município.
Pontos de Cultura em Ribeirão Preto: Cantecoral; Carnaval para todos; Filhos de Bimba; Quilombo Tradição do Ipiranga; Mosaico dos Bambas; Oficinas de Cultura e Arte; Projeto Dandhara; Projeto Kabuki; Ribeirão em Cena e Transformar.
O MinC garante que, através do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, instituído pela Lei Cultura Viva, aprovada em julho de 2014, e disponível na rede social, será possível ampliar a escala desta política. A meta do Plano Nacional de Cultura é de que 15 mil Pontos de Cultura sejam fomentados no Brasil até 2020.
A rede hoje conta com cerca de 4,5 mil entidades culturais em todo o país e a estimativa é que este número poderá, com a autodeclaração, chegar a 10 mil pontos de cultura reconhecidos até o fim deste ano.
A partir da plataforma, os Pontos de Cultura poderão trocar informações, produtos e serviços entre si, ter acesso às políticas de fomento do Ministério da Cultura e de outros órgãos governamentais, manter um site próprio atualizado, acompanhar a execução de seu plano de trabalho e enviar informações sobre atividades desenvolvidas.
PONTOS DE CULTURA
Ponto de Cultura pode ser qualquer entidade sem fins lucrativos, grupos ou coletivos com ou sem constituição jurídica, de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades ou em redes. Suas ações atingem os mais diversos segmentos da cultura brasileira e estimulam novos arranjos econômicos.
A Política de Cultura Viva contempla iniciativas ligadas à cultura de base comunitária, indígenas, quilombolas, de matriz africana, economia solidária, produção cultural urbana e periférica, cultura digital, cultura popular, com ampla incidência no segmento da juventude, abrangendo todos os tipos de linguagem artística e cultural como música, artes cênicas, cinema, circo, literatura, entre outras.
Revide On-line
Bruno Silva
Fotos: Arquivo Revide
