Monitores e público contam experiência de estar na Feira do Livro
Foto: Sté Frateschi / Fundação do Livro e Leitura

Monitores e público contam experiência de estar na Feira do Livro

De pais que levam seus filhos desde pequenos à monitores de outros estados, a FIL contempla a todos

A Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto de 2023 contou com um público de 253 mil pessoas, monitorado por 120 pessoas. Dentre os monitores estavam Helena Benedini e Elisa Santos, duas jovens que gostam de livro e cultura e se dispuseram a estar presente nesta edição, mesmo morando fora de Ribeirão Preto. 



 

Helena é formada em relações públicas e é seu segundo ano como monitora e contou que a experiência de voltar à Feira é uma experiência única. "Por mais que a gente faça um ano e volte depois, cada Feira é uma Feira, cada dia é um dia. É tudo muito novo, são pessoas novas, atividades novas, artistas e autores diferentes. Por mais que seja no mesmo lugar, são histórias completamente diferentes.", contou ela, que disse que o maior aprendizado de ser monitora na Feira é poder conhecer pessoas diferentes e aprender a conviver com o diferente, além de conhecer autores que não conheciam. Além disso, o projeto Combinando Palavras é o momento que mais emociona a monitora. 



 

Já Elisa Santos veio do Rio de Janeiro só para viver a experiência de ser monitora na Feira do Livro, no interior do estado de São Paulo. A gestora cultural esteve na cidade na Parada LGBTQIAPN+ em 2022 e conheceu a Feira, que a impactou devido à sua estrutura em se tratando de feira literária. "A magnitude do evento, eu como produtora, fiquei curiosa. Este ano me permiti ter essa experiência e está sendo muito gratificante porque eu percebo que a transformação do nosso Brasil está na educação e a valorização de Ribeirão, com todos esses conceitos, em como a população realmente participa, está me deixando bem impactada.", comentou ela que vê a produção cultural interiorana em uma crescente. Para ela, também, o projeto Combinando Palavras é o que mais chamou atenção. 



 

O jornalista Galeno Amorim, que foi em todas as 22 edições da Feira, acompanhou todos os dias e achou a programação muito bem construída. "Teve personalidades interessantes, tivemos a Rita, Sérgio Vaz, Stela… Coroando com Mia Couto, que é um grande nome na literatura mundial.", contou ele que disse ter como atração favorita a aula da drag queen Rita von Hunty, que tratou o tema "ideologia" com leveza, com graça e, ao mesmo tempo, profundidade. 


 

Thaís Lodoli, instrutora de pilates e professora de dança, levou a filha Maia, de 3 anos, em mais uma edição da Feira do Livro. "Trago a Maia desde o primeiro ano de vida dela, sempre trago nas oficinas porque acho importante a vivência, o espaço sensorial tem muita coisa interessante. Trago, também, para assistir espetáculos, a fim de aumentar o repertório, tanto motor quanto de linguagem e interação", disse ela que incentiva a leitura da filha, desde interpretação de imagens a introdução de novas palavras o que, segundo ela, facilitou o processo de desenvolvimento de comunicação da filha.

 

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