Mulheres que Inspiram: projeto reúne o trabalho de diferentes profissionais em Ribeirão Preto

Para que a mostra se tornasse uma realidade, a Revide precisou orquestrar o trabalho de muitas mãos

11 Mar 2018 13:00

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, foi marcado pela abertura da exposição "Mulheres que Inspiram", que reúne o retrato de 16 mulheres de Ribeirão Preto, de diferentes áreas de atuação, representando a essência de ícones femininos do passado e do presente. Com a ideia de realizar o projeto, para que a mostra se tornasse uma realidade, a Revide precisou orquestrar o trabalho de muitos profissionais.

Rafael Brunheroti, Paulo Villas Boas, Lídia Muradás e Cris Rozzini foram convocados para darem vida ao projeto, que precisou conciliar a agenda de todos os envolvidos, incluindo as convidadas da revista.

Making Of

Cinegrafista e fotógrafo, Rafael Brunheroti ao lado de Paulo Villas Boas, respectivamente, foram os responsáveis por filmar o processo de produção e as mulheres já caracterizadas. “Os vídeos começam com as cenas da referência e mostram todo processo de caracterização até o momento do click. Quando nos convidaram para esse projeto, nem precisamos de tempo pra aceitar. Logo na primeira reunião todos já estavam alinhados para fazer um trabalho lindo. Pensamos em mostrar como foi a transformação de cada mulher”, conta Brunheroti.

Com quatro dias de produção, com os passos de cada área de atuação - maquiagem, produção de roupas e acessórios - as imagens também contam com o processo de caracterização de cada convidada, disponível na realidade aumentada. “Esse making of estará disponível nas fotos de cada convidada nas páginas da Revide. Mostramos com leveza, toda a força que a mulher tem, inspirando cada vez mais e mostrando que o frágil não afeta o potencial e a vontade de lutar e vencer’, diz Brunheroti.

Já Villas Boas diz que um filme não se faz com uma sequência de imagens, isso é só o resultado de tudo que há por trás de uma produção. “O filme é feito de história, emoção e sentimento. Em tantos anos de carreira temos contado centenas de histórias e a mulher sempre é protagonista delas, por isso fazer parte deste projeto me enche de orgulho como profissional, é muito gratificante poder mostrar mulheres que venceram o preconceito e discriminação, que estão próximas de nós e que se tornaram inspiração”.

Ele conta que vive cercado de mulheres. “Eu, particularmente, estou cercado por mulheres, sou casado com a Patrícia há 23 anos, e tenho duas filhas, a Letícia e a Luísa. Então contar essas histórias e ver que elas têm a cada dia mais a garantia de seus direitos, exemplos a serem seguidos e motivos para se inspirarem me enche de alegria”.

Fotografia

Para a fotógrafa Lídia Muradás, o projeto foi um dos grandes desafios que encarou durante sua carreira. “Creio que conseguimos retratar mulheres do cotidiano, representando a força e o potencial de ícones do universo feminino. É fundamental chamar a atenção do público para a trajetória dessas figuras mais do que especiais porque elas, muitas vezes, ainda passam despercebidas e, com certeza, merecem mais valor”, salienta a fotógrafa.

Vale ressaltar que a diversidade entre as convidadas, mostra que a mulher sempre exerceu um papel significativo, seja no mercado de trabalho, em casa, envolvidas com arte ou com política e que, com o passar do tempo, elas se apoderam de forma expressiva de lugares que, antes, eram ocupados exclusivamente pelos homens.

Equipe responsável pela caracterização das mulheres

Produção pessoal

Cris Rozzini foi o responsável por toda caracterização das modelos. “Foi desafiador, pois eu já tinha feito quatro exposições pessoais, mas eram minhas e eu encontrava as personagens que se encaixavam com o que buscava fazer”.

Para o hair stylist, desta vez, as mulheres que escolheram as personagens que gostariam de serem caracterizadas. “Conversamos com elas para que as modelos ficassem confortáveis. Precisávamos fazer o mais natural possível. Foi diferente e desafiador”.

Rozzini ainda diz que que foi necessário muita criatividade. “Esses desafios me inquietam. O projeto me chamou a atenção por conta da realidade aumentada posta nas páginas da Revide na edição 905”, finaliza.