Pó de Café parte para a primeira apresentação internacional
Pó de Café parte para a primeira apresentação internacional

Pó de Café parte para a primeira apresentação internacional

Grupo ribeirãopretano se apresentará no Festival Jazz a la Calle, em Mercedes, no Uruguai, na próxima semana

O ano começou movimentado para os músicos do Pó de Café, de Ribeirão Preto, que estão em estúdio preparando as músicas que serão apresentadas no festival do Movimiento Cultural “Jazz a la Calle”, em Mercedes, no Uruguai. Além das músicas do novo disco, que deverão ser gravadas ainda no primeiro semestre deste ano.

A apresentação será na próxima quinta-feira, 12, e faz parte do 10º Encuentro Internacional de Músicos.

“Quando lançamos o disco Amérika [em 2015] mandamos material para vários festivais e produtores, os curadores do Jazz a la Calle gostaram muito e nos procuraram para a edição do ano passado, que acabou sendo cancelada, mas entramos na edição deste ano”, conta Bruno Barbosa, baixista do grupo.

Festival

O Movimiento Cultural “Jazz a la Calle” é uma associação civil sem fins lucrativos formada por artistas e desde 2006 realiza atividades culturais na cidade uruguaia de Mercedes, capital do departamento de Soriano, de pouco mais de 40 mil habitantes. Barbosa conta que já conhecia o festival por ouvir histórias contadas por outros músicos que já se apresentaram na cidade.

“Disseram que é bem profissional e interessante porque fica nesta cidadezinha do interior do Uruguai e a cidade toda se mobiliza, com bastante turistas de Montevideo, Buenos Aires e a cidade acaba vivendo dias intensos de música e confraternização”, explica.

Ensino

Como a proposta do festival é, além dos concertos, proporcionar o ensino da música e disseminação cultural, os integrantes do Pó de Café ainda realizarão uma oficina de Música Experimental Brasileira e improvisação. “Estamos bastante empolgados”, revela o músico.

Para o show, Barbosa adianta que tocarão o disco Amérika (2015) na íntegra, além de algumas composições do primeiro disco homônimo, de 2013. “Viajaremos com a formação completa do disco Amérika. Que sou eu no contrabaixo, Duda Lazarini na bateria, Marcelo Toledo no saxofone, Murilo Barbosa no piano, Neto Braz na percussão e Rubinho Antunes no trompete. Será um repertório todo autoral”.

Novidades

O grupo também foi contemplado com um edital do Programa de Ação Cultural (ProAC), do governo do Estado de São Paulo, para a gravação e circulação de um disco que deverá ser gravado já no primeiro semestre deste ano. “Vai ser um trabalho de releituras de músicas caipira mesclado a composições autorais que terão esta mesma temática. Tudo isso com uma linguagem nossa, jazzística e brasileira”, conclui.


Foto: Monise Terra

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