Repertório nostálgico

Repertório nostálgico

Banda Hanson volta ao Brasil e tem apresentação marcada para outubro em Ribeirão Preto; Zac Hanson falou sobre a ansiedade para a volta aos palcos

* Entrevista publicada na edição 1.104 

Texto: Luan Porto 

O nostálgico trio Hanson, composto por Clarke Isaac Hanson, Jordan Taylor Hanson e Zachary Walker Hanson, fará um show em Ribeirão Preto no dia 14 de outubro deste ano. Além da cidade, os irmãos se apresentam em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Uberlândia, Brasília e fecham a passagem com a apresentação no Rio de Janeiro. Com 30 anos de carreira completados em 2022, a banda norte-americana promete um show com repertório variado.  Os músicos surgiram para o mundo nos anos 90, ainda na infância os irmãos emplacaram o hit MMMBop, que em 1997 os levou para o topo das paradas.

Em Ribeirão Preto, os irmãos prometem um grande espetáculo que será composto pelo mais recente álbum Against the World, lançado durante a pandemia, o que impediu a realização de uma turnê. A apresentação ainda terá músicas do mais novo trabalho que será lançado em maio, o EP “Red Green Blue”, que é dividido em três partes, onde cada irmão compôs uma delas. Além disso, Zac Hanson, garantiu que os sucessos do passado como MMMBop, Save Me e Where’s The Love não ficarão de fora. O título “Red Green Blue” dá nome também a turnê que passará pelo Brasil e marca a volta do trio aos palcos após o período de pandemia. À Revide, Zac Hanson falou sobre a empolgação para a volta aos palcos.

Vocês estão preparados para o reencontro com os fãs brasileiros?

Eu não sei se estou preparado para o Brasil, são muitas coisas, como a cultura e a paixão das pessoas. Vamos ter uma experiência incrível, os fãs brasileiros tem muita energia e isso até nos assusta. Estamos empolgados para esse encontro e ainda mais prontos para o show! Perdemos muito tempo fora dos palcos no último ano, definitivamente estamos prontos para voltar.

Você acha que a volta aos palcos depois da quarentena será diferente?

Espero que não, espero que a gente consiga voltar a vida normal, acho que todo mundo está pronto para essa volta. Foi um tempo muito estranho, com muitos conflitos, no qual cada um pensava de uma maneira, mas eu acredito que a música pode unir as pessoas novamente, todo mundo quer compartilhar os momentos, quer compartilhar memórias, ninguém quer cantar sozinho. Eu quero que tudo volte ao normal e que talvez seja melhor que o normal.

Vocês lançaram um álbum ano passado, os fãs poderão ouvir ele no show?

Nós vamos cantar os dois álbuns mais recentes, vamos tocar músicas do “Against the World” e também muita coisa do álbum que lançaremos agora em maio, o “Red Green Blue”. Então temos muitas músicas para tocar e também com certeza cantaremos as antigas. Basicamente, vamos tocar um pouco de tudo, pois a história realmente importa muito, mas a razão de continuar sendo uma banda é que nós continuaremos contando novas histórias, então cantaremos músicas tanto do “Against the World'', quanto do “RGB”.

Quais as expectativas para os shows em cidades menores aqui no Brasil?

Só de imaginar fazer show, isso já me coloca um sorriso no rosto. Fizemos muitas lives, mas é tocar para uma pequena plateia, você não vê o público real, é bom, mas não é a mesma coisa. A minha expectativa é escutar as pessoas, estar nos palcos, cantar e fazer barulho! E esse sentimento é muito bom. Eu espero que as pessoas amem as novas músicas, você nunca sabe como as pessoas vão reagir, mas vem sendo muito bom até agora.

Qual o segredo para uma carreira tão longa?

Bom, nós vamos completar 30 anos em maio, eu não acho que exista um único segredo, acho que a nossa conexão como irmãos sempre nos ajudou. Nós nos ajudamos, compartilhamos a mesma visão do sobre o mundo e muitas outras coisas. Ultimamente acho que o mais importante é que nós procuramos evoluir juntos, estamos focados não no que supomos ser, mas sim no que queremos ser juntos. E isso nos permite conseguir fazer coisas novas, encontrar coisas que possamos fazer juntos e isso nos anima muito.

Você acha que a banda Hanson serviu de inspiração para as novas boy bands?

Não quero levar os créditos por nada, mas é sempre bom inspirar as pessoas. Éramos crianças quando começamos a banda, nós tínhamos 15 anos, e acho que o que nos conecta com eles, é que em muitos casos eles também são pessoas realmente muito novas, adolescentes começando no Rock n’ Roll.  Então eu acho que podemos dizer que tivemos alguma influência nessas pessoas mais jovens, na sua música. Vendo as músicas deles hoje você pensa ''uau, que jovens!’’ e nós fizemos isso, demos o pontapé inicial, nós conectamos as pessoas e agora elas podem dar continuidade nisso. 


Foto: Revide

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