Ribeirão Preto recebe show com ex-integrantes do The Police e do Barão Vermelho
Rodrigo Santos, que fez carreira no Barão Vermelho, afirma que não tem intenção de imitar Sting, mas de fazer shows únicos

Ribeirão Preto recebe show com ex-integrantes do The Police e do Barão Vermelho

"Call The Police" reúne Andy Summers, Rodrigo Santos e o baterista do "Os Paralamas do Sucesso", João Barone

Nesta sexta-feira, 15, Ribeirão Preto receberá alguns dos maiores nomes do rock mundial. Quer um nome? Que tal Andy Summers, o guitarrista do “The Police”? Além dele, também fará parte do projeto “Call The Police”, que será apresentado na Recra Cidade, o Rodrigo Santos, ex-baixista do “Barão Vermelho”, e João Barone, baterista do “Os Paralamas do Sucesso”.

Rodrigo, que assume o vocal, assim como Sting fazia na banda inglesa, conta que não tem pretensão alguma de imitar o músico inglês. Entretanto, quer mostrar para o público um bom show de rock and roll, mas com muitas influências de jazz, bossa nova e ska.

“Cada show é um show, a gente improvisa, muda arranjo e eu adoro isso. É uma característica do jazz, a ligação da música é mais forte do que qualquer coisa. Rolou uma química bacana”, afirma Rodrigo, que deixou o Barão Vermelho em 2017.

O  “Call The Police” surgiu a partir da amizade entre Santos e Summers, que começou por meio de um empresário que já havia mediado um encontro do músico inglês com um dos fundadores da bossa nova Roberto Menescal.

 “Os laços se estreitaram. Fizemos uma música juntos e em 2014 resolvemos fazer uma turnê, teve um show com o Menescal. E no ano seguinte, fizemos uma maior. Convivemos juntos durante muito tempo e ficamos amigos”, conta Rodrigo, que afirma ser fã do Police desde os anos 1980.

 “Sou louco por The Police, sou muito fã. Depois dos Beatles, era a banda que eu mais curtia, porque tinha um baixista cantando”, comenta.

A escolha pelo baterista João Barone para compor o projeto é motivado pelo fato dele fazer parte de outro trio, o que casou bastante com a proposta e com a história do The Police. “Paralamas já tinha mais influenciada banda, do que qualquer outra nacional”, explica o baixista, que lembra que o grupo já havia feito abertura de um show no Maracanã, em 2007.

“O Andy começou ver os vídeos do Barone e gostou dele tocando. ‘Põ, o cara tem a mesma linguagem’. Quando juntou os três, falamos que deveria haver um nome para esse projeto e ficou o Call The Police (Chame o The Police)”, recorda.

Rodrigo Santos diz que a relação com o ídolo se estreitou nos cinco anos de amizade. “Troquei muita ideia com Andy Summers. Nesse tempo todo, ele me passou muitas ideias positivas e o que achava sobre a música brasileira, como artista, e eu sobre o que pensava do The Police”, conta Rodrigo, que diz que Andy tem uma idolatria por Roberto Menescal.

“É parecido com o jeito que eu ficava com ele, e a aproximação, a intimidade do dia a dia mostrou que somos meio semelhados, que a música une todo mundo”, destaca Santos, que se diz otimista com o futuro da música brasileira e afirma que a internet tem contribuído com o aparecimento de novos artistas.

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Atualizado às 20h27.


Foto: divulgação

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